Aborto e religião viram tema de 2º turno em Rondônia
Os dois candidatos que disputam o governo de Rondônia no segundo turno se reuniram neste feriado com líderes e pastores evangélicos para reafirmar valores cristãos e anunciar futuras parcerias com as igrejas caso sejam eleitos.
Assim como na disputa nacional, o aborto e a defesa de valores cristãos têm pautado acusações e debates entre os candidatos no Estado.
Na reunião em apoio ao atual governador João Cahulla (PPS), que disputa a reeleição, o candidato apoiado pelo PT, o peemedebista Confúcio Moura, foi acusado de defender o aborto, o casamento gay e a restrição à pregação do Evangelho.
"Vemos no lado adversário a aliança com pessoas que defendem o aborto. Por isso, vamos nos somar às fileiras do Cahulla, para mobilizarmos os irmãos em Cristo em torno da sua eleição", disse o deputado estadual Valter Araújo (PTB), que é evangélico.
Cahulla aproveitou o encontro, que reuniu 20 líderes religiosos, para afirmar que é cristão e contra o aborto. Ele também propôs a criação de um conselho estadual de entidades religiosas para orientar o governo sobre "questões de interesse da sociedade".
Já Confúcio, que recebeu o apoio do candidato derrotado do PT, Eduardo Valverde, neste segundo turno, afirmou a cerca de 60 pastores que irá fazer parcerias com igrejas para combater a criminalidade e recuperar crianças e jovens em situação de risco no Estado.
Segundo o último Censo, 27% da população de Rondônia é evangélica contra 15% no Brasil.
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