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Política
Sexta - 15 de Outubro de 2010 às 11:36
Por: Julia Munhoz

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O prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), declarou, em coletiva à imprensa na manhã desta sexta-feira (15), ter sido vítima de extorsão e perseguição por parte de quatro ex-secretários. Segundo ele, Édna Araújo, de Comunicação; Edilson Baracat, de Esportes; Garcez Toledo Pizza, que, enquanto secretário de Governo, era considerado um de seus "braços direitos" no primeiro mandato, e Antônio Carlos Kersting Roque, ex-procurador-geral do município, que tentaram desviar R$ 20 milhões do erário.
 
O republicano, que enfrentou um pedido de cassação arquivado pela Câmara Municipal de Vereadores no início desta semana, alega que os ex-aliados tentam ‘tumultuar’ sua gestão. “É um grupinho tentando denegrir nossa administração e intimidar nossos funcionários”, acusou Murilo, ao assegurar que os ex-gestores lhe cobraram uma quantia exorbitante e, como se recusou a participar do "esquema", vem sofrendo retaliações.

Segundo o prefeito, a "avalanche" de denúncias contra sua administração é resultado do descontentamento dos ex-secretários, que ficaram descontentes com as exonerações e por isso querem prejudicá-lo “Eles se preocupam apenas em denunciar a prefeitura ao invés de procurar emprego”.

Ele explicou ainda que as principais denúncias de que a Prefeitura teve gastos exorbitantes com publicidade, extrapolando os limites estabelecidos por lei e o caso João Só, no qual Murilo e seu irmão, Toninho Domingos, são acusados de fraudes em licitações, não são de competência da Câmara Municipal e sim da Justiça, julgar.

O pedido de cassação contra Murilo foi arquivado por unanimidade pelos vereadores na quarta-feira (13). O documento foi protocolizado pelo ex-procurador-geral Antônio Carlos Kersting e seu sócio, o advogado Garcez Toledo Pizza.






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