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Eleições Brasil 2012
Sexta - 15 de Outubro de 2010 às 15:13
Por: Sissy Cambuim

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O diretor-regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, que durante o primeiro turno das eleições justificava a falta de engajamento nas campanhas estaduais pela falta de tempo em razão de suas atribuições frente ao órgão, assumiu a coordenação estadual da campanha da candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), neste segundo turno. O anúncio foi feito durante o primeiro ato a favor da presidenciável em Mato Grosso, que reuniu mais de 300 lideranças políticas no auditório da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM) nesta quinta (14). Coordenado pelo governador reeleito Silval Barbosa (PMDB), o eventou contou com a presença do candidato a vice na chapa da petista, deputado Michel Temer (PMDB).

Pagot era um dos mais entusiasmados no encontro. Ele não esconde a empolgação e a vontade de se manter no cargo e, inclusive, declarou recentemente que caso Dilma seja eleita, vai pedir para permanecer por pelo menos mais um ano à frente do Dnit, pois segundo ele, esse é o tempo necessário para concluir o trabalho que vem desempenhando.

No primeiro turno, o ex-secretário do governo Blairo Maggi chegou a ser criticado por não “abraçar” a campanha de Silval. A participação discreta de Pagot na campanha estadual gerou especulações de que ele estaria apoiando um dos adversários do peemedebistas, o empresário Mauro Mendes (PSB). Agora, ele se desdobra mais na campanha pró-Dilma. Nos últimos 15 dias, tem concentrado esforços no Estado na tentativa de reverter a vantagem que o presidenciável José Serra (PSDB) teve sobre a petista junto ao eleitorado mato-grossense.

Depois de afirmar aos mais de 100 prefeitos presentes no encontro que eles teriam a obrigação de apoiar Dilma, Pagot anunciou que reunirá no próximo dia 27 os presidentes das Câmaras Municipais. Sustenta a tese segundo a qual se Dilma não se eleger, o Estado corre o risco de sofrer um “apagão”. “Dilma tem que ter uma votação expressiva. Mato Grosso não quer o passado negro do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) de volta”, destacou Pagot.




Fonte: RD News

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