Site UOL repercurte crise na Agecopa, com renúncia de presidente; e destaca avanços nas obras em Cuiabá
Renúncia abre crise na sede mais avançada da Copa
Cuiabá é, até agora, a cidade com as obras em estágio mais avançado entre as 12 sedes da Copa do Mundo de 2014. No entanto, a aparente bonança na capital do Mato Grosso foi quebrada com a renúncia do presidente da Agecopa, Adilton Sachetti.
Por trás da saída do executivo está um racha interno na entidade que comanda os trabalhos referentes ao Mundial no estado.
“Entreguei a minha carta de renúncia porque as dificuldades de relacionamento estavam fortes. Cheguei à conclusão que poderia contribuir mais saindo do que permanecendo na Agecopa”, explicou Sachetti.
Apesar de não revelar nomes, o UOL Esporte apurou com um dos membros que permanece na Agecopa que o grande desafeto de Sachetti é Yuri Bastos, ex-vereador, ex-deputado estadual e coordenador do Comitê estadual criado antes da escolha de Cuiabá como uma das sedes.
Sachetti e Bastos tinham divergências de visões em torno do andamento dos trabalhos na Agecopa. Enquanto o ex-presidente pregava uma abordagem inspirada na sua experiência na iniciativa privada, o ex-deputado estadual defendia questões políticas e, muitas vezes, voltadas exclusivamente para a capital do estado.
“A agência tem dificuldades estruturais de funcionamento. Como as decisões e a execução são do colegiado, isso acaba criando entraves. A decisão precisa ser do colegiado, mas a execução deve ser verticalizada, respeitando a hierarquia. Quando fica nivelado, como acontece agora, quem deve ser cobrado? Esse é o questionamento”, desabafou Sachetti.
A Agecopa possui sete diretores que formam um colegiado, além de um presidente eleito. Com a saída de Sachetti, quem foi alçado provisoriamente ao posto foi Yênes Magalhães, que também é diretor de Planejamento e Gestão da entidade.
O novo mandatário, no entanto, também não é unanimidade entre seus parceiros de Agecopa.
Ciente disso, o governador Silval Barbosa, reeleito na eleição do último dia 3, deve indicar um novo candidato para aprovação na Assembleia. Um dos nomes preferidos é o de Eder Moraes, atual secretário-chefe da Casa Civil.
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