“Acabou a paciência! Tolerância zero!”, diz uma das faixas.
Em outra, os torcedores mostravam qual é o perfil que, na análise deles, não serve para o Corinthians:
“Não aceitamos jogadores inúteis, inerces (sic), sem brio, energúmenos, covardes, incapacitados, arrogantes, mentecaptos. O Corinthians não precisa de vocês”.
Souza, Moacir, Alessandro e Danilo são os mais criticados (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)
Alguns jogadores foram diretamente citados, como o atacante Souza.
“Souza fora. Flamenguista safado”.
“A Fiel repudia esses m...: Souza, Danilo, Moacir e Alessandro. São comédias”.
Viaturas da polícia foram chamadas para conter os manifestantes (Foto: Leandro Canônico)
Por fim, uma faixa dava o recado à diretoria sobre que tipo de jogadores a Fiel quer ver vestindo o uniforme do Corinthians.
“Nós aceitamos jogadores com força de vontade, disciplina, disposição, brio, perspicaz, humilde, sujeito homem... Aí sim será reconhecido como jogador de verdade”.
Cinco viaturas da Polícia Militar foram acionadas para conter os manifestantes. A diretoria liberou a entrada e eles foram conversar com os zagueiros William e Chicão, o volante Elias e o lateral-esquerdo Roberto Carlos. O diretor de futebol, Mário Gobbi, foi quem autorizou a entrada e acompanhou o papo de perto. William, na condiçaõ de capitão, foi o que mais falou. Após a "reunião", que durou 30 minutos, os torcedores cantaram o hino do clube e soltaram fogos.
Torcedores dão o recado aos atletas corintianos (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)
No sábado passado, véspera da demissão do técnico Adilson Batista, alguns chefes de organizadas também entraram no treino, liberados pela diretoria, para conversar com os atletas. O ato teria sido um dos motivos para a demissão do treinador após a derrota de 4 a 3 para o Atlético-GO no Pacaembu. Ele não teria gostado da pressão autorizada.
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