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Política
Sábado - 16 de Outubro de 2010 às 08:08
Por: Ana Rosa Fagundes

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Com o bom resultado do PR na última eleição e a contribuição que deu à reeleição de Silval Barbosa (PMDB), o partido vai reivindicar ampla participação na administração do governo.

O presidente do partido, deputado federal Wellington Fagundes, deve se encontrar com o governador na próxima quarta-feira para conversar sobre cargos no secretariado do peemedebista. Depois do segundo turno da eleição presidencial, que acontece no dia 31 de outubro, o governador já começa a discutir composição do staff.

As mudanças devem ser profundas. Praticamente todos os secretários de hoje foram nomeados ainda no governo de Blairo Maggi (PR). Silval deve começar a dar o seu perfil ao governo.

Ele já adiantou, porém, que quem ajuda a ganhar eleição ajuda a governar. Nesse sentido, PT, PR, PP, além do próprio PMDB, seriam os principais partidos a compor no novo quadro. Partidos menores, que formaram a chamada “frentona” de Silval, também ajudaram na eleição: PRB, PTN, PSC, PTC, PRB e PCdoB. Se os representantes dessas siglas conseguirem algum cargo, será de segundo escalão.

O PR e o PT foram os partidos que mais estiveram na linha de frente junto com Silval. Até porque eram os dois partidos que tinham os candidatos ao Senado da chapa. O PR contribuindo com a popularidade de Blairo Maggi, que usou da boa aprovação no governo para eleger o sucessor, e o PT com o deputado federal Carlos Abicalil, que foi importante no intermediação com o governo federal para a participação de Dilma e Lula na campanha eleitoral do grupo no Estado.

Com a experiência de cinco mandatos, Wellington considera que o governador realmente deve fazer alteração e conferir ao governo “a sua cara”. Alguns nomes fortes, no entanto, devem continuar. Caso de secretário-chefe da Casa Civil, que já foi secretário de Fazenda. Para Wellington, “Éder já pertence ao governo Silval”. “Tenho escutado muitos elogios a ele, por isso ele pode continuar”.

Na avaliação de Wellington Fagundes, os republicanos saíram desta eleição como o maior partido do Estado. Elegeram um senador, dois deputados federais e seis estaduais. Os dois primeiros suplentes da Assembleia também são do partido. Em números, o PR foi também o partido que mais recebeu votos de legenda, quando o eleitor vota só no partido, com 26.913 votos para deputado federal e 259.630 para deputado estadual.

Conforme as contas do deputado, se nenhum partido fosse coligado, concorresse sozinho, pelos cargos, os republicanos teriam elegido três federais e oito estaduais.

O presidente também lembra que o PR abriu mão de uma candidatura ao governo para dar apoio a Silval Barbosa e acabou como um dos principais avalistas da candidatura do governador. “O governador vai saber analisar e dar espaço para quem contribuiu como o PR. E nós temos nomes competentes para participar do governo”, disse o deputado.






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