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Eleições Brasil 2012
Sábado - 16 de Outubro de 2010 às 12:05

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Até onde devem ir os esforços para cortejar líderes religiosos é questão que divide a campanha da petista Dilma Rousseff, informa o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL).

Para uma ala, que tem Antonio Palocci como expoente, a candidata corre o risco de se tornar refém dessa agenda e das demandas pontuais de interlocutores.

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Pensa da mesma forma a assessora licenciada de Lula Clara Ant, adversária da ideia de Dilma assinar nova carta voltada ao eleitorado evangélico.

Para outra ala, depois do revés sofrido às vésperas do primeiro turno, é melhor "pecar pelo excesso". Foi o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, com trânsito na Igreja Católica, quem garantiu aos evangélicos que Dilma endossaria o documento.

Pressionada pelos segmentos religiosos, Dilma assinou ontem uma carta em que afirma ser "pessoalmente contra o aborto".

O documento não cita diretamente a polêmica em torno da união civil entre homossexuais e opta por compromissos genéricos em relação a outros temas-tabus sustentando que, se eleita, não pretende promover "nenhuma iniciativa que afronte à família".

Na carta, Dilma afirma que se o projeto que criminaliza a homofobia, o chamado PLC 122, for aprovado no Senado, o "texto será sancionado nos artigos que não violem liberdade de crença, culto e expressão". O temor dos cristãos é que o projeto impeça sermões e pregações contra homossexuais.

Em relação ao aborto, Dilma afirma que não partirá dela nenhuma iniciativa para legalizar o procedimento e que ela defenderá "a manutenção da legislação atual sobre o assunto", que só permite a prática em casos de estupro e risco de morte para a mãe.

 





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