Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Marina anunciará "independência", afirmam aliados
Após duas semanas de queda de braço, aliados da ex-presidenciável Marina Silva dizem que ela fechou acordo com a cúpula do PV para se declarar neutra no segundo turno e evitar um apoio formal do partido ao candidato José Serra (PSDB).
O rumo dos verdes será anunciado hoje, durante convenção em São Paulo. A votação terá caráter simbólico, já que todos os filiados serão liberados para aderir "individualmente" ao tucano ou a Dilma Rousseff (PT).
Dois ex-dirigentes da campanha de Marina disseram à Folha que ela não pedirá votos para Serra ou Dilma "em hipótese alguma". Pelo combinado, o PV endossaria a opção pela neutralidade, embora uma ala expressiva da direção esteja pronta a se engajar na campanha de Serra a partir de amanhã.
O secretário de Comunicação do PV, Fabiano Carnevale, afirmou que a cúpula do partido se comprometeu a não aprovar decisão diferente da de Marina. "Está combinado que a posição oficial do PV será a mesma de Marina. Vamos marchar juntos."
A terceira colocada na disputa presidencial evitou antecipar sua decisão em público, mas reforçou, nos últimos dias, os sinais de que não vai aderir a PSDB ou PT. Ela repetiu críticas aos dois partidos e recusou convites para se reunir pessoalmente com Serra e Dilma.
Em conversas com aliados, Marina sugeriu trocar o termo "neutralidade" por "independência", numa estratégia para escapar de eventuais acusações de que teria decidido se omitir na fase final da eleição.
O discurso também daria uma saída honrosa ao presidente do PV, José Luiz Penna. A dois dias do primeiro turno, ele declarou à Folha que descartava a neutralidade numa disputa entre Serra e Dilma, afirmando que isso significaria "dar as costas ao processo democrático".
Segundo aliados, Marina pretende dizer que o PV participou do processo ao arrancar compromissos dos presidenciáveis com sua agenda ambiental. Uma das promessas feitas por PSDB e PT foi vetar a anistia aos desmatadores prevista no projeto de reforma do Código Florestal.
A senadora usou o peso dos 19,6 milhões de votos para esvaziar o poder da cúpula do PV, próxima aos tucanos. O apoio a Serra era tido como certo na Executiva Nacional, onde ela só detém 1/6 dos votos. Por pressão de Marina, a decisão foi transferida para uma convenção com 170 votantes, incluindo 15 "marineiros" sem filiação à sigla.
O rumo dos verdes será anunciado hoje, durante convenção em São Paulo. A votação terá caráter simbólico, já que todos os filiados serão liberados para aderir "individualmente" ao tucano ou a Dilma Rousseff (PT).
Dois ex-dirigentes da campanha de Marina disseram à Folha que ela não pedirá votos para Serra ou Dilma "em hipótese alguma". Pelo combinado, o PV endossaria a opção pela neutralidade, embora uma ala expressiva da direção esteja pronta a se engajar na campanha de Serra a partir de amanhã.
O secretário de Comunicação do PV, Fabiano Carnevale, afirmou que a cúpula do partido se comprometeu a não aprovar decisão diferente da de Marina. "Está combinado que a posição oficial do PV será a mesma de Marina. Vamos marchar juntos."
A terceira colocada na disputa presidencial evitou antecipar sua decisão em público, mas reforçou, nos últimos dias, os sinais de que não vai aderir a PSDB ou PT. Ela repetiu críticas aos dois partidos e recusou convites para se reunir pessoalmente com Serra e Dilma.
Em conversas com aliados, Marina sugeriu trocar o termo "neutralidade" por "independência", numa estratégia para escapar de eventuais acusações de que teria decidido se omitir na fase final da eleição.
O discurso também daria uma saída honrosa ao presidente do PV, José Luiz Penna. A dois dias do primeiro turno, ele declarou à Folha que descartava a neutralidade numa disputa entre Serra e Dilma, afirmando que isso significaria "dar as costas ao processo democrático".
Segundo aliados, Marina pretende dizer que o PV participou do processo ao arrancar compromissos dos presidenciáveis com sua agenda ambiental. Uma das promessas feitas por PSDB e PT foi vetar a anistia aos desmatadores prevista no projeto de reforma do Código Florestal.
A senadora usou o peso dos 19,6 milhões de votos para esvaziar o poder da cúpula do PV, próxima aos tucanos. O apoio a Serra era tido como certo na Executiva Nacional, onde ela só detém 1/6 dos votos. Por pressão de Marina, a decisão foi transferida para uma convenção com 170 votantes, incluindo 15 "marineiros" sem filiação à sigla.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/83577/visualizar/
Comentários