Durante a viagem do governador Silval Barbosa (PMDB) para a Bolívia, o presidente da Assembleia Legislativa se torna chefe do Executivo por dois dias
Interinamente, Savi assume o governo de MT
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Savi (PR), assume interinamente o governo do Estado a partir de amanhã, durante a viagem do governador Silval Barbosa (PMDB) para a Bolívia. Após assumir definitivamente a administração estadual em março passado, esta será a primeira vez que o peemedebista se ausenta do país.
Apesar de ser uma viagem institucional, a legislação reza que tão logo o chefe de Estado deixe o território nacional assuma o governo o substituto direto do governador, neste caso o presidente da Assembleia Legislativa.
Silval viaja para a Bolívia para tratar do contrato de compra e venda de gás natural assinado com a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). Silval quer garantir o retorno dos trabalhos na maior usina do Estado, a Termelétrica de Cuiabá, Mário Covas – parada há três anos. Em funcionamento, a usina aumenta a viabilidade do gás natural em Mato Grosso.
O presidente da Assembleia já foi informado da possibilidade de assumir o governo por dois dias, a partir de quarta-feira. O governador reeleito em 3 de outubro passado já admitiu tirar alguns dias de férias depois do segundo turno, ou seja, a partir do dia 31 de outubro.
Desde que assumiu o governo, Silval se desdobra em ações institucionais e o então projeto de ser reeleito. Já demonstrando cansaço, há uma expectativa para que o governador tire férias em breve.
Silval e Savi mantêm estreita relação de amizade pessoal e política. Pela afinidade entre os dois a saída de férias favorece o republicano, que alcança a chefia do Executivo estadual. O último deputado a assumir o governo de Mato Grosso foi Sérgio Ricardo, também do PR, quando exercia a presidência da Assembleia Legislativa, durante uma viagem do ex-governador Blairo Maggi.
Savi ocupa há cerca de dois meses a presidência do Legislativo no lugar de José Riva (PP), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
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