São seis cidades que esperam novo pleito em Mato Grosso, porém aguardam publicação de resolução do Tribunal Superior Eleitoral
TRE cassa prefeito e quer nova eleição no interior de MT
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou o mandato do prefeito e do vice-prefeito de Rio Branco, Antônio Milanezi (PT), e José Miguel, respectivamente. Com a decisão, sobe para seis o número de municípios de Mato Grosso que aguardam a realização de eleições suplementares. Entretanto, a falta de publicação de resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre proibição para a realização de novas eleições até o fim deste ano, gera um cenário de incerteza no Estado a respeito da definição de datas para os pleitos suplementares.
Diante da indefinição, Rio Branco terá que aguardar, assim como outros quatro municípios, para ser incorporada ao calendário das novas eleições. Na lista das cidades que terão novos gestores, apenas Ribeirão Cascalheira tem, até o momento, data confirmada para as eleições suplementares que devem ocorrer no dia 7 de novembro. O pleito está previsto para o dia 31 deste mês, mas a data foi alterada devido à expectativa do TRE de que o TSE se manifeste sobre o assunto em breve.
Recentemente, o presidente do Tribunal, desembargador Rui Ramos, comunicou o TSE a respeito de uma resposta sobre a decisão “anunciada” a respeito da proibição da realização das eleições suplementares. Até a tarde de ontem a Corte Superior não havia se manifestado. Dessa forma, o TRE aguarda para os próximos dias definição sobre o tema para dar andamento aos processos que tramitam no órgão. Também fazem parte da lista de cidades que terão novos pleitos Matupá, Novo Mundo, Campos de Júlio e Poconé.
Na sessão de ontem, o Pleno do Tribunal cassou o mandato do prefeito de Rio Branco, por maioria de cinco votos a favor e um contra. Pesou sobre o gestor a acusação de que ele teria oferecido tratamento dentário em troca dos votos de uma eleitora e de sua família. Na sessão do dia 14 deste mês, o relator do processo, juiz Sebastião de Almeida, apresentou o voto pela cassação do prefeito. A própria eleitora registrou a tentativa de compra de votos através de gravação sonora.
Enquanto não há posição contrária do TRE, em Ribeirão Cascalheira o juízo eleitoral dá prosseguimento ao calendário rumo às novas eleições. Diferente das outras cidades, as eleições suplementares do município já haviam sido marcadas antes do anúncio do TSE. Três coligações registraram candidaturas para o pleito suplementar. Ontem o cartório da 53ª Zona Eleitoral recebeu pedido de desistência da candidata ao cargo de prefeita Patrícia Fernandes de Oliveira Vilela, da coligação Trabalho, Progresso e Cidadania, formada pelo PSDC, PDT, PT e PPS.
A coligação tem até o dia 23 deste mês para apresentar um substituto para o cargo. Também concorrem à função de gestor da cidade Adário Carneiro Filho e Antônio de Morais Pinto Júnior. Eles concorrem pelas coligações Compromisso, Ação e Desenvolvimento, Quatro anos em Dois e Todos Juntos por Ribeirão Cascalheira, respectivamente.
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