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Marido de Erenice presta depoimento em sigilo à Polícia Federal
O empresário José Roberto Camargo Campos, marido da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, prestou depoimento em sigilo nesta quarta-feira (20) por volta das 9h ao delegado Roberval Vicalvi, na Polícia Federal, em Brasília. O policial é o responsável pelas investigações que apuram um suposto esquema de tráfico de influência envolvendo familiares da ex-braço direito de Dilma Rousseff. A PF não informou o teor do depoimento.
Entre as denúncias envolvendo o marido de Erenice está a suspeita de que Campos, ex-diretor da empresa Unicel, teve a companhia favorecida pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na obtenção de licença para operar telefonia móvel via rádio. Apesar de pareceres técnicos contrários, tanto a agência quanto o tribunal de controle votaram favoravelmente à concessão da licença para a empresa.
Em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o conselheiro da Anatel Jarbas Valente explicou que, em 2005, houve uma consulta a empresas sobre um eventual interesse de fornecer novos serviços. A Unicel, que tinha o marido de Erenice Guerra como diretor, teria ignorado a etapa de manifestação de interesse e entrado direto com um pedido de outorga, situação que foi classificada como irregular pelos técnicos.
Mesmo com o parecer da área técnica sobre a irregularidade, o Conselho Diretor da agência aprovou a outorga para a Unicel, situação repetida pelo plenário do TCU.
Também entre as denúncias de um suposto tráfico de influência de parentes de Erenice Guerra junto a setores do governo está a suspeita de que a empresa Matra Mineração, da qual o empresário faria parte, tenha sido beneficiada com o arquivamento de 14 multas aplicadas em 2004 pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Entre as denúncias envolvendo o marido de Erenice está a suspeita de que Campos, ex-diretor da empresa Unicel, teve a companhia favorecida pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na obtenção de licença para operar telefonia móvel via rádio. Apesar de pareceres técnicos contrários, tanto a agência quanto o tribunal de controle votaram favoravelmente à concessão da licença para a empresa.
Em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o conselheiro da Anatel Jarbas Valente explicou que, em 2005, houve uma consulta a empresas sobre um eventual interesse de fornecer novos serviços. A Unicel, que tinha o marido de Erenice Guerra como diretor, teria ignorado a etapa de manifestação de interesse e entrado direto com um pedido de outorga, situação que foi classificada como irregular pelos técnicos.
Mesmo com o parecer da área técnica sobre a irregularidade, o Conselho Diretor da agência aprovou a outorga para a Unicel, situação repetida pelo plenário do TCU.
Também entre as denúncias de um suposto tráfico de influência de parentes de Erenice Guerra junto a setores do governo está a suspeita de que a empresa Matra Mineração, da qual o empresário faria parte, tenha sido beneficiada com o arquivamento de 14 multas aplicadas em 2004 pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/83290/visualizar/
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