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Política
Quarta - 20 de Outubro de 2010 às 17:06
Por: Patrícia Sanches

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O deputado eleito José Riva (PP) negou com veemência as acusações de suposta compra de votos em Tangará da Serra durante as eleições de 2006. As denúncias culminaram em nova cassação do progressista e no decreto da perda do mandato do deputado federal Eliene Lima (PP) – veja mais aqui.  Ao contrapor as acusações, o progressista ressalta que muitas pessoas têm obsessão em atacá-lo e tentar denegrir a sua imagem e o trabalho conquistado em 16 anos de dedicação à vida pública.

“Estou presente durante os quatro anos de mandato em todos os 141 municípios. Ninguém anda neste Estado como eu. Não houve um município em que eu não fui agraciado com o apoio de eleitores, que me deram 93.594 votos. Meu jeito de fazer política é com trabalho”, enfatizou o progressista, durante entrevista à rádio Cidade, no programa Cidade Independente, apresentado por Edivaldo Ribeiro. Além disso, Riva voltou a afirmar que diante da perseguição esse deve ser o seu último mandato como deputado estadual. “Acho que cumpro um ciclo com esses 5 mandatos. Se viabilizar outro projeto no futuro, continuo na vida pública, se não, devo retornar às minhas atividades comerciais”, enfatizou.

Ainda sobre o caso de Tangará da Serra, Riva falou sobre a acusação de que teria distribuído combustível. Segundo ele, foram filmados carros com adesivo dele que estavam parados num posto de gasolina, pois estava chovendo na cidade. “Acusaram-me ainda de pagar um jantar para pobres em troca de voto no Tangará Tênis Clube. Não fiquei meia hora naquele lugar, onde cumprimentei as pessoas. O próprio deputado Eliene Lima nem estava lá e foi condenado também. Onde está a Justiça nisso?”, questionou. Logo em seguida, ele enfatizou que o Judiciário tem dado mais valor a uma denúncia anônima do que as provas nos autos. “Nesse caso de Tangará, o próprio relator, que examinou minuciosamente o processo, votou pela improcedência da acusação. O outro membro, que pediu vistas do processo, também votou improcedente. Ou seja, era só ter acesso aos autos que veriam que não existe compra de votos”.

Além de rebater as acusações, Riva ponderou que está bastante tranquilo. Ele frisa que tem provas de que realizou uma campanha transparente e que o número expressivo de votos demonstra isso. O progressista pontua ainda que as pesquisas sempre o apontaram com média entre 6,8% a 7% da intenção de votos e que esse percentual diminui um pouco no final da campanha, exatamente, por que ele não pratica a compra de votos. “Como que eu pagaria cada voto desses quase 94 mil eleitores? É uma questão de lógica, mas parece que não querem analisar dessa forma”, desabafou.





Fonte: RD News

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