Com superbactéria, DF estabelece abastecimento emergencial para rede de saúde
O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, determinou, por meio de decreto, que sejam adotadas as providências necessárias, em caráter emergencial, para o completo abastecimento da rede pública de saúde com medicamentos, material médico-hospitalar e também para a contratação de serviços.
A determinação se deve às dificuldades administrativas dos órgãos públicos nos processos de licitação para abastecimento da rede. Com o surto da superbactéria Klesiella pneumoniae carbapenemase (KPC), torna-se necessário o abastecimento emergencial de hospitais e unidades de saúde, principalmente de material médico-hospitalar.
O principal meio de transmissão da bactéria é a falta de higienização das mãos e o risco é maior para os pacientes em estado mais grave. Outra medida para conter o surto foi adotada terça-feira (19) pelo Ministério da Saúde.
O ministro José Gomes Temporão anunciou que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está elaborando uma proposta para conter o uso indiscriminado de antibióticos, já que, com o uso da medicação sem critério, o organismo humano fica mais vulnerável a outras infecções.
Segundo a Anvisa, a maior dificuldade no tratamento da superbactéria é a falta de medicamentos no mercado, uma vez que o antibiótico capaz de combater o micro-organismo teria que ser mais forte diante da resistência da KPC.
O último balanço da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, divulgado na sexta-feira (15), aponta que chega a 135 o número de casos suspeitos de contaminação pela KPC e 15 mortes relacionadas à infecção.
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