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ONU manifesta preocupação com a segurança de profissionais de imprensa
O representante da Organização das Nações Unidas (ONU), Frank La Rue, abriu ontem (20.10) à noite o ciclo de conferências do 3º Congresso Internacional de Agências de Notícias na cidade argentina de Bariloche. Ele afirmou que a liberdade de expressão é uma das colunas mais importantes da democracia. Por isso, segundo La Rue, é preocupante a ação do crime organizado contra jornalistas no Norte do México, onde grupos de narcotraficantes matam repórteres e fotógrafos, além de depredarem instalações das empresas de comunicação que divulgam notícias sobre os criminosos.
No mês passado, o jornal El Diario de Juarez, um dos mais importantes do México, publicou editorial na capa de uma edição, após o assassinato de um de seus fotógrafos, indagando onde buscar justiça para o crime. O editorial pediu aos cartéis da droga que enviassem informações sobre como o jornal deveria fazer sua cobertura para evitar que outros profissionais fossem assassinados: "expliquem-nos o que querem de nós, o que querem que publiquemos ou deixemos de publicar", dizia o editorial.
Frank La Rue informou aos participantes do congresso que na próxima semana apresentará na Assembléia Geral da ONU relatório pormenorizado sobre o Estado de Direito e a liberdade de expressão não apenas no México, mas em todo o mundo. O representante da ONU ressaltou a necessidade de estabelecer uma nova categoria de áreas em conflito, definidas por ele como "zonas de violência intensiva", que estão criando riscos adicionais para o trabalho dos jornalistas que fazem a cobertura nos países em guerra interna ou externa.
O 3º Congresso Internacional de Agências de Notícias, iniciado terça-feira (19.10) em Buenos Aires, prossegue até amanhã (22.10) em Bariloche, reunindo 160 presidentes e diretores de 76 agências de notícias dos cinco continentes. A Agência Brasil está representada no Congresso pela presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Tereza Cruvinel, e pela editora executiva Nádia Franco.
Na tarde de hoje (21.10), Tereza Cruvinel fará conferência sobre o desenvolvimento e a fluidez multimídia nas redações.
No mês passado, o jornal El Diario de Juarez, um dos mais importantes do México, publicou editorial na capa de uma edição, após o assassinato de um de seus fotógrafos, indagando onde buscar justiça para o crime. O editorial pediu aos cartéis da droga que enviassem informações sobre como o jornal deveria fazer sua cobertura para evitar que outros profissionais fossem assassinados: "expliquem-nos o que querem de nós, o que querem que publiquemos ou deixemos de publicar", dizia o editorial.
Frank La Rue informou aos participantes do congresso que na próxima semana apresentará na Assembléia Geral da ONU relatório pormenorizado sobre o Estado de Direito e a liberdade de expressão não apenas no México, mas em todo o mundo. O representante da ONU ressaltou a necessidade de estabelecer uma nova categoria de áreas em conflito, definidas por ele como "zonas de violência intensiva", que estão criando riscos adicionais para o trabalho dos jornalistas que fazem a cobertura nos países em guerra interna ou externa.
O 3º Congresso Internacional de Agências de Notícias, iniciado terça-feira (19.10) em Buenos Aires, prossegue até amanhã (22.10) em Bariloche, reunindo 160 presidentes e diretores de 76 agências de notícias dos cinco continentes. A Agência Brasil está representada no Congresso pela presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Tereza Cruvinel, e pela editora executiva Nádia Franco.
Na tarde de hoje (21.10), Tereza Cruvinel fará conferência sobre o desenvolvimento e a fluidez multimídia nas redações.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/83219/visualizar/
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