Dilma ironiza Serra sobre agressão no Rio
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, comentou na tarde de hoje a tentativa de agressão que sofreu em Curitiba e deu a entender que seu adversário, atingido na quarta-feira no Rio por manifestantes, fez "firula" e tentou criar um "factoide".
Assim como havia feito o presidente Lula horas antes, Dilma comparou o caso com o episódio do goleiro chileno Roberto Rojas, que em 1989, em jogo contra o Brasil, fingiu ser atingido por um sinalizador.
"Eu não sou como o Rojas pra ficar fazendo firula com isso. Hoje eu quase levei uma bomba, uma bexiga de água, não levei porque ao contrário do Rojas, eu esquivei-me".
Ela disse ainda que foi atingida na mão por um cabo de bandeira. "No meu caso, foi absolutamente presenciado por jornalistas. eu não fui lá falar que tinha acontecido, e ninguém pode falar que é bola de papel", disse Dilma, comparando seu caso com a agressão sofrida por Serra.
"Esta campanha não pode se pautar por agressão nem por tentativa de criar factoide", afirmou.
Ela pediu para a militância "não cair em provocação".
"Tem um método muito tradicional na política conservadora e de direita no mundo que é criar fatos e acusar o lado de lá de violência. Isso é típico de uma campanha direitista", disse Dilma.
Ela participou de uma caminhada de cerca de 30 minutos pelo centro de Porto Alegre.
A candidata subiu em um carro, onde desfilou pelas ruas ao lado do recém-eleito governador do Estado, Tarso Genro, e de lideranças políticas de partidos aliados, inclusive nomes que não a apoiaram no primeiro turno.
À noite, Dilma participa de um comício em Caxias do Sul, com a presença do presidente Lula.
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