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Secretário e Ministério da Justiça negam denúncias de revista
O secretário nacional de Justiça, órgão ligado ao Ministério da Justiça, Pedro Abramovay, negou neste sábado (23) ter sido alvo de pressões de integrantes do governo para a elaboração de dossiês. Em nota oficial, divulgada nesta tarde, ele desmentiu as informações de que reclamou de pedidos para a confecção de documentos. A denúncia foi publicada na revista Veja desta semana.
O secretário lembra que nos oito anos em que se dedica ao ministério ocupou vários cargos e conquistou o respeito de todos. "Nego peremptoriamente ter recebido, de qualquer autoridade da República, em qualquer circunstância, pedido para confeccionar, elaborar ou auxiliar na confecção de supostos dossiês partidários. Não participei de supostos grupos de inteligência em nenhuma campanha eleitoral. Nunca, em minha vida, tive que me esconder", afirmou.
Abramovay reclama que não teve acesso às informações publicadas na revista. "Infelizmente a revista se recusou a fornecer o conteúdo da suposta conversa ou mesmo a íntegra de sua transcrição", disse. "Dediquei os últimos oito de meus 30 anos a contribuir para a construção de um Brasil mais livre, justo e solidário, e tenho muito orgulho de tudo o que faço e de tudo o que fiz. Trabalhei no Ministério da Justiça como assessor especial, secretário de Assuntos Legislativos e secretário nacional de Justiça, conseguindo de meus pares respeito decorrente de meu trabalho".
A revista Veja desta semana publica reportagem sobre supostas gravações feitas no gabinete do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior, de conversas com funcionários do ministério. Nos diálogos, Tuma Júnior cita o desconforto de Abramovay - que o sucedeu no cargo - por receber eventuais pedidos para elaboração de dossiês.
Ministério da Justiça
Em nota oficial também divulgada neste sábado (23), o Ministério da Justiça rebateu as denúncias de vazamento de informações envolvendo a Polícia Federal (PF). Segundo o comunicado, a PF é autônoma, mas subordinada ao ministério.
O órgão nega ter recebido qualquer tipo de orientação para a condução de inquéritos ou confecção de documentos. A reação foi provocada por uma reportagem publicada neste fim de semana pela revista Veja.
"A Polícia Federal é hierarquicamente subordinada ao Ministério da Justiça, mas autônoma com relação às suas investigações", diz a nota. "O ministro da Justiça Luiz Paulo Barreto informa que jamais recebeu qualquer solicitação com relação aos rumos dos inquéritos da Polícia Federal, quaisquer que sejam", acrescenta.
"O Ministério da Justiça é uma instituição sólida, respeitada, que atua e continuará atuando como sempre fez no exercício de suas competências, de forma republicana".
O comunicado do Ministério da Justiça acrescenta que não há interferência nas ações conduzidas pela PF. "O ministério não interfere nos inquéritos ou nas conclusões da Polícia Federal. A condução dos inquéritos é definida pela própria polícia, sob critérios técnicos e republicanos", diz a nota.
O secretário lembra que nos oito anos em que se dedica ao ministério ocupou vários cargos e conquistou o respeito de todos. "Nego peremptoriamente ter recebido, de qualquer autoridade da República, em qualquer circunstância, pedido para confeccionar, elaborar ou auxiliar na confecção de supostos dossiês partidários. Não participei de supostos grupos de inteligência em nenhuma campanha eleitoral. Nunca, em minha vida, tive que me esconder", afirmou.
Abramovay reclama que não teve acesso às informações publicadas na revista. "Infelizmente a revista se recusou a fornecer o conteúdo da suposta conversa ou mesmo a íntegra de sua transcrição", disse. "Dediquei os últimos oito de meus 30 anos a contribuir para a construção de um Brasil mais livre, justo e solidário, e tenho muito orgulho de tudo o que faço e de tudo o que fiz. Trabalhei no Ministério da Justiça como assessor especial, secretário de Assuntos Legislativos e secretário nacional de Justiça, conseguindo de meus pares respeito decorrente de meu trabalho".
A revista Veja desta semana publica reportagem sobre supostas gravações feitas no gabinete do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior, de conversas com funcionários do ministério. Nos diálogos, Tuma Júnior cita o desconforto de Abramovay - que o sucedeu no cargo - por receber eventuais pedidos para elaboração de dossiês.
Ministério da Justiça
Em nota oficial também divulgada neste sábado (23), o Ministério da Justiça rebateu as denúncias de vazamento de informações envolvendo a Polícia Federal (PF). Segundo o comunicado, a PF é autônoma, mas subordinada ao ministério.
O órgão nega ter recebido qualquer tipo de orientação para a condução de inquéritos ou confecção de documentos. A reação foi provocada por uma reportagem publicada neste fim de semana pela revista Veja.
"A Polícia Federal é hierarquicamente subordinada ao Ministério da Justiça, mas autônoma com relação às suas investigações", diz a nota. "O ministro da Justiça Luiz Paulo Barreto informa que jamais recebeu qualquer solicitação com relação aos rumos dos inquéritos da Polícia Federal, quaisquer que sejam", acrescenta.
"O Ministério da Justiça é uma instituição sólida, respeitada, que atua e continuará atuando como sempre fez no exercício de suas competências, de forma republicana".
O comunicado do Ministério da Justiça acrescenta que não há interferência nas ações conduzidas pela PF. "O ministério não interfere nos inquéritos ou nas conclusões da Polícia Federal. A condução dos inquéritos é definida pela própria polícia, sob critérios técnicos e republicanos", diz a nota.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/82982/visualizar/
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