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Polícia
Domingo - 24 de Outubro de 2010 às 08:12
Por: Julia Munhoz

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O comandante geral da Polícia Militar, coronel Osmar Lino Farias, demonstrou indignação com o fato de o policial militar Claudemir Souza Sales, 30 anos, ter apresentado atestado de 120 dias alegando ter problemas mentais, o que automaticamente suspende o Inquérito Policial Militar (IPM) que possivelmente resultará na demissão do soldado da PM.

“Ele está na PM há anos e nunca foi louco, agora que corre o risco de ser exonerado apresenta atestado dizendo que é?”, disparou o coronel, ao ressaltar que mesmo preso no Presídio Militar de Santo Antônio de Leverger, Sales continua recebendo o salário de policial.

O PM é apontado como o principal suspeito do assassinato da corretora Ana Cristina Wommer, 24 anos, que estava grávida de 8 meses, no dia 22 de agosto. Ele foi indiciado por homicídio e aborto provocado.

Claudemir mantinha um caso extraconjugal com a corretora, e nesta semana um exame de DNA comprovou que o PM não era o pai da criança, o que não mudou o rumo das investigações.

O delegado Marcio Pieroni, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu as investigações do caso nesta semana e no relatório final do inquérito pediu a prisão preventiva do acusado.

Ana Cristina estava grávida de oito meses e foi encontrada morta por asfixia na BR-364, que liga Cuiabá a Rondonópolis, no dia 24 de agosto. Ela entrou em trabalho de parto durante o assassinato. O corpo do bebê foi encontrado junto ao corpo da mãe.





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