Na TV, programa de Serra pede que eleitores comparem candidatos

A uma semana do segundo turno das eleições presidenciais, o programa eleitoral do candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra, mandou, neste domingo (24) uma mensagem aos eleitores. Apresentadores pediram ao telespectador que comparasse a história dos dois candidatos que vão disputar a eleiçãopróximo dia 31.

"Não basta ter padrinho, ser indicado por alguém. Tem que ter historia folha de serviços prestados. Pense na Dilma sem o Lula; não existe. Nem a campanha ela conseguiu fazer sozinha. Pense no Serra e na história dele: deputado, ministro da saúde, prefeito, governador. Dilma só foi escolhida porque os favoritos do PT caíram por escândalos", afirmavam.

Durante o programa, Serra enfatizou propostas voltadas ao público jovem, enfocando temas como arte e cultura. O tucano lembrou projetos realizados quando governava São Paulo, como o Museu da Língua Portuguesa, o Museu do Futebol e a Virada Cultural, entre outros.

Ainda em relação ao público jovem, o candidato tucano destacou a importância do combate às drogas. "Vamos criar um ministério da Segurança e a Guarda Nacional, envolvendo o Exército e a Polícia Federal, para vigiar as fronteiras", garantiu. "Esse é o desafio que deve nos unir a partir de agora. Não importa a cor do partido e a preferência política", acrescentou.

Já a candidata à presidência pelo PT Dilma Rousseff repetiu na noite deste domingo trechos de programas já apresentados em seu horário eleitoral, com imagens do ato de apoio à sua campanha, que reuniu mais de mil artistas intelectuais no Rio de Janeiro, e dos comícios que realizou nos últimos dias.

A petista também voltou a falar da importância para o Brasil das reservas de petróleo do pré-sal, que podem beneficiar todas as áreas do País. "Manter o modelo anterior é privatizar o pré-sal. É dar a maior riqueza do petróleo descoberta nos últimos anos de mãos beijadas para empresas internacionais", afirmou Dilma.

O programa ainda enfatizou as propostas da candidata voltadas às áreas sociais e da educação, como o fortalecimento do ProUni, novas escolas técnicas, criação da Rede Cegonha, construção de seis mil creches, de dois milhões de moradias e a modernização de aeroportos. "Estamos mais próximos do que nunca de nos tornar um dos melhores países do mundo. Com o seu apoio, nós vamos chegar lá", concluiu.