Defesa de Eliene Lima crê que decisão do TRE não surtirá prático
A expectativa da defesa do deputado federal Eliene Lima (PP), cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos na campanha de 2006, é que o progressista não deixe o cargo devido o andamento dos trâmites burocráticos. Com isso, a suplente da vaga Celcita Pinheiro (DEM), viúva do ex-senador Jonas Pinheiro, não chegará a tomar posse.
“Acredito que a decisão não terá resultado prático porque não deve dar tempo para que ele (Eliene) seja notificado, pois falta pouco mais de um mês para o início do recesso parlamentar na Câmara Federal”, afirmou o advogado Mário Sá, lembrando que, como Eliene foi reeleito neste ano, não será “penalizado”.
Ele explica que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) se refere apenas à cassação do mandato e não decreta pela inelegibilidade, o que implicaria na diplomação do cargo. Porém, Mário Sá adianta que, apesar da expectativa positiva, irá protocolar recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima quinta-feira (28).
Eliene e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), tiveram os mandatos cassados sob acusação de captação ilícita de votos por supostamente terem distribuído combustível aos eleitores de Tangará da Serra para a realização de uma carreata em prol das candidaturas dos progressistas.
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