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Mais uma vez, Câmara Municipal arquiva denúncias de improbidade contra o prefeito da Cidade Industrial
Advogado diz que vereadores são vassalos de Murilo
A Câmara de Vereadores de Várzea Grande, em sessão na noite de segunda-feira (25), arquivou três denuncias contra a gestão do prefeito Murilo Domingos (PR), formalizada pelo ex-procurador do município, Antônio Carlos Kersting Roque. As medidas pediam a abertura de uma comissão processante para investigar Murilo, por crimes de improbidade administrativa. A tentativa visava ainda à cassação do prefeito.
Entre as denúncias, somente uma era inédita na Câmara: o caso "Mil Milhas". Murilo é acusado de autorizar a contratação da empresa Mil Milhas, de Gustavo Trevisan Gomes, que, segundo a denúncia, seria genro de Toninho Domingos (irmão do prefeito) que, na época (em 2006), ocupava o cargo de secretário de Fazenda. Foram reapresentadas denúncias sobre o caso João Só e supostas irregularidades nos gastos com publicidade. (veja abaixo a íntegra das denúncias).
Apesar de a primeira denúncia ter sido acatada e arquivada por unanimidade pelos vereadores, como já era previsto, Kersting afirmou que as denúncias deveriam ser lidas no plenário, fato esse que não aconteceu. Agora, ele anunciou que representará novamente os pleitos que visam à cassação de Murilo. As outras duas rejeitadas pela Mesa Diretora.
Antônio Roque Kersting declarou que os vereadores não cumpriam a Lei, ao não lerem as denúncias e prometer providências. Ele adiantou que irá acionar a Justiça, pleiteando uma mandado judicial para que a Câmara será obrigada a ler as denúncias. "Wanderley Cerqueira, presidente dessa Casa, será acionado por improbidade e cometimento de crime. Ele cometeu um crime e um ato de improbidade e vou representá-lo pedindo a sua cassação", disse.
O advogado ainda insinuou que os parlamentares estariam interessados em "outras coisas", sem citar o quê. "O povo sabe bem quanto custa uma sessão dessa aqui (...) Esses vereadores estão todos de joelhos e beijando a mão do prefeito. Isto aqui é um principado falido. Várzea Grande, infelizmente, tem um príncipe e um monte de vassalos, que são esses vereadores", esbravejou.
Representação
Quanto a defesa feita pelo líder do prefeito, vereador Charles Caetano (PR), que apresentou uma defesa feita por Antônio Roque em 2006, quando ainda procurador e ainda afirmou que o suposto crime seria do primeiro mandato, não cabendo os vereadores questionar esse mandato.
Essa defesa de Charles foi classificada por Roque como "apaixonada". "Aqui dentro se trava uma luta política, e eles quando dizem que não pode cassar o prefeito porque está na Justiça, eles se escondem atrás da Justiça para não tomar uma posição. Para tomar posição contra o povo, enquanto isso o prefeito está ai metendo a mão no erário", disse.
Antônio Roque prometeu fazer uma representação contra Charles, junto a Ordem dos Advogados do Brasil. Ele apontou a existência de dolo por parte de Murilo, o que bloquearia a prescrição dos supostos crimes. "Ele está tergivesando. Na realidade é mais um vassalo do Murilo. É mais uma vassalo. É mais um que Murilo pisa nele e ele gosta e todos sabem porque. Na realidade eles precisam disso. Isso é lamentável", declarou.
Outro lado
Charles Caetano declarou que essa leitura foi feita pelos vereadores antes da sessão, não vendo a necessidade de fazer essa leitura na sessão. "Se o vereador se der por satisfeito com a cópia que ele tem se encerra por ai", afirmou.
Quanto a possível representação na OAB contra ele, o parlamentar disse "não haver problema".
Entre as denúncias, somente uma era inédita na Câmara: o caso "Mil Milhas". Murilo é acusado de autorizar a contratação da empresa Mil Milhas, de Gustavo Trevisan Gomes, que, segundo a denúncia, seria genro de Toninho Domingos (irmão do prefeito) que, na época (em 2006), ocupava o cargo de secretário de Fazenda. Foram reapresentadas denúncias sobre o caso João Só e supostas irregularidades nos gastos com publicidade. (veja abaixo a íntegra das denúncias).
Apesar de a primeira denúncia ter sido acatada e arquivada por unanimidade pelos vereadores, como já era previsto, Kersting afirmou que as denúncias deveriam ser lidas no plenário, fato esse que não aconteceu. Agora, ele anunciou que representará novamente os pleitos que visam à cassação de Murilo. As outras duas rejeitadas pela Mesa Diretora.
Antônio Roque Kersting declarou que os vereadores não cumpriam a Lei, ao não lerem as denúncias e prometer providências. Ele adiantou que irá acionar a Justiça, pleiteando uma mandado judicial para que a Câmara será obrigada a ler as denúncias. "Wanderley Cerqueira, presidente dessa Casa, será acionado por improbidade e cometimento de crime. Ele cometeu um crime e um ato de improbidade e vou representá-lo pedindo a sua cassação", disse.
O advogado ainda insinuou que os parlamentares estariam interessados em "outras coisas", sem citar o quê. "O povo sabe bem quanto custa uma sessão dessa aqui (...) Esses vereadores estão todos de joelhos e beijando a mão do prefeito. Isto aqui é um principado falido. Várzea Grande, infelizmente, tem um príncipe e um monte de vassalos, que são esses vereadores", esbravejou.
Representação
Quanto a defesa feita pelo líder do prefeito, vereador Charles Caetano (PR), que apresentou uma defesa feita por Antônio Roque em 2006, quando ainda procurador e ainda afirmou que o suposto crime seria do primeiro mandato, não cabendo os vereadores questionar esse mandato.
Essa defesa de Charles foi classificada por Roque como "apaixonada". "Aqui dentro se trava uma luta política, e eles quando dizem que não pode cassar o prefeito porque está na Justiça, eles se escondem atrás da Justiça para não tomar uma posição. Para tomar posição contra o povo, enquanto isso o prefeito está ai metendo a mão no erário", disse.
Antônio Roque prometeu fazer uma representação contra Charles, junto a Ordem dos Advogados do Brasil. Ele apontou a existência de dolo por parte de Murilo, o que bloquearia a prescrição dos supostos crimes. "Ele está tergivesando. Na realidade é mais um vassalo do Murilo. É mais uma vassalo. É mais um que Murilo pisa nele e ele gosta e todos sabem porque. Na realidade eles precisam disso. Isso é lamentável", declarou.
Outro lado
Charles Caetano declarou que essa leitura foi feita pelos vereadores antes da sessão, não vendo a necessidade de fazer essa leitura na sessão. "Se o vereador se der por satisfeito com a cópia que ele tem se encerra por ai", afirmou.
Quanto a possível representação na OAB contra ele, o parlamentar disse "não haver problema".
Fonte:
DA REDAÇÃO
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/82778/visualizar/
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