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Polícia
Terça - 26 de Outubro de 2010 às 22:10
Por: Alexandre Alves

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O cabo Cesar Fernandes Ventura e o soldado José Paulo Silva e Souza, ambos da Polícia Militar, prestaram depoimento, nesta terça-feira (26), à tarde, ao delegado da Polícia Civil, Joacir Batista, e negaram qualquer participação no assassinato e decapitação do operador de máquinas Juarez Rodrigues. O homicídio foi no último dia 17, a cabeça da vítima foi decepada e o corpo enterrado com cal, entre Sinop e Sorriso.

O cabo Fernandes disse ao delegado que ele e o soldado José Paulo detiveram Juarez, naquele domingo, porque ele estava perturbando em um clube de Santa Carmem (535 km de Cuiabá), mas que depois soltou o homem e que há testemunhas disso. O PM sustenta ainda que, depois de ter soltado Juarez, foi atender uma ocorrência de furto em uma fazenda do município, inclusive na companhia do proprietário da área.

O delegado perguntou ao cabo se ele havia levado um soco de Juarez, há tempos atrás, conforme a irmã da vítima, Marines Rodrigues, apontou durante uma entrevista na TV Cidade. O policial negou e disse que havia preso Juarez em determinada ocasião por ameaça a terceiro, mas que não teve nenhuma desavença com o operador de máquinas.

A Polícia Civil vai agora intimar as testemunhas informadas por cabo Fernandes e confrontar depoimentos, além de pedir a quebra do sigilo telefônico dos dois acusados. Eles permanecem “presos administrativamente” no quartel do Comando Regional III, o “CRIII”, da Polícia Militar. Porém, o delegado Joacir pediu, na justiça, a prisão temporária dos suspeitos.






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