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Ex-seguranças de Gisele Bündchen julgados por tentativa de homicídio
SAN JOSE, 22 Set 2013 (AFP) - Um tribunal penal da Costa Rica iniciará esta segunda-feira um julgamento contra três ex-guarda-costas da modelo brasileira Gisele Bündchen e do astro do futebol americano Tom Brady por "tentativa de homicídio" de dois fotógrafos, um deles da Agence France-Presse.
O julgamento oral e público tem início previsto para as 07H30 locais (10H30 de Brasília) no Tribunal de Puntarenas, na costa do Pacífico, segundo uma cópia da resolução entregue à AFP.
O julgamento é por "tentativa de homicídio" contra Yuri Cortez, repórter fotográfico da AFP, e seu colega Carlos Avilés, de um jornal local.
"Passaram mais de quatro anos (do incidente) e espero que se faça justiça porque a minha vida esteve em perigo porque eles tentaram me assassinar", afirmou Cortez, de nacionalidade salvadorenha e que hoje trabalha como repórter fotográfico da AFP no México.
O ataque com armas de fogo contra Cortez e Avilés ocorreu em 4 de abril de 2009, perto da casa da modelo brasileira no balneário de Santa Teresa de Cóbano, onde era realizada uma festa de casamento.
Os acusados são os costa-riquenhos Alejandro Valverde, que se identificou como o chefe da segurança naquele dia, e Miguel Solís, assim como o colombiano Alexander Barahona, apontado por Cortez como o autor do disparo.
No dia do incidente, os três seguranças particulares detiveram na rua os dois repórteres fotográficos e os forçaram a ir até as imediações da casa de Bündchen.
Ali se juntaram dois estrangeiros, um dos quais disse ser o americano Tom Brady, que saíram da residência e exigiram que lhes entregassem as câmeras, o que os fotógrafos se negaram e começaram a retornar ao seu automóvel.
Quando tinham abordado o veículo, um dos guarda-costas atirou contra o carro e o projétil, que entrou pelo vidro traseiro, passou entre os dois fotógrafos, perdeu força, bateu no para-brisas e caiu dentro do veículo, segundo a denúncia.
O advogado dos denunciantes, Víctor Herrera, disse confiar em uma sentença condenatória pois "contamos com provas suficientes para sustentar o fato perante o tribunal".
Herrera lembrou que, em uma audiência prévia há quase três anos, os seguranças "insultaram" os demandantes, oferecendo-lhes 200 dólares para encerrar o caso.
Fonte:
France Presse
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