Vereadores pedem CPI para investigar hospital

Pedido para que seja formada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os fatores que impedem a abertura do Hospital Municipal de Sinop que foi inaugurado em dezembro de 2008, pela administração anterior e ainda não está em funcionamento, foi protocolado pelos vereadores de oposição (PSDB e DEM) na última sessão ordinária da Câmara de Vereadores, na segunda-feira (25).

Liderada pelo oposicionista Fernando Assunção e apoiada pelos demais vereadores da bancada com Hedvaldo Costa, Dr. Franscisco Junior e Ademir Bortoli a CPI teve, ainda, a adesão do vereador do Partido Progressista, Remidio Kuntz, que ingressou com um pedido similar ao feito por Assunção, onde pede a averiguação de outros itens não previsto pelos vereadores tucanos e democratas

A previsão é que, a partir da próxima semana, a CPI inicie os trabalhos para apuração dos fatos. De acordo com o regimento interno da Câmara, a Comissão tem 60 dias, prorrogáveis por mais 30, para conclusão dos trabalhos. Assunção lembra que esse prazo coincide com o recesso parlamentar, mas, segundo ele, não atrapalhará o andamento e a apuração dos fatos.

Indignado com o caos estabelecido na saúde pública de Sinop, o vereador lembra que o hospital foi inaugurado em dezembro de 2008, pela administração anterior e ainda não está em funcionamento. “A CPI será uma ferramenta de cobrança que deverá nos revelar uma posição para a abertura do hospital, no mínimo prazos reais”, relata.

Assunção aponta, ainda, que a Câmara não poderia ficar inerte ante a uma situação como esta. “Se o Ministério Público já mandou abrir, se o Ministério da Saúde disse que está apto para funcionamento e o juiz da vara competente determinou a abertura até dezembro deste ano, o Legislativo Municipal não poderia se omitir diante de uma situação onde o único prejudicado é a população sinopense.

O hospital municipal foi inaugurado em dezembro de 2008. Possui uma estrutura de 74 leitos de internação, 17 leitos de UTI’s (entre adulto e neo-natal), alas de ginecologia e obstetrícia, bloco cirúrgico, consultórios médico, necrotério, farmácia, refeitório, lavanderia e setor administrativo.