Obra de balneário está sem previsão de acabar

O esquecimento denunciado pelos moradores também é visto na obra do complexo do Balneário da Ponte de Ferro. A estrutura é dividida em 3 espaços, 1 para o posto policial e os outros 2 para o restaurante e venda do artesanato local. A estrutura antiga foi demolida e a obra, que começou há 3 anos, ainda não foi concluída.

O pedreiro Adilson Antônio Correia, 41, conta que trabalha no local desde o início e há algumas semanas está sozinho. "Um colega que me ajudava foi embora. Eu estou sozinho e ainda sofro com a falta de pagamento".

Segundo ele, recebeu R$ 100 no mês passado e o restante em vales. "Só não saio daqui porque, se pedir demissão, tenho medo de perder meus direitos".

Outro lado: A empresa G. de Almeida Brito, responsável pela obra, alega que a demora no pagamento ao funcionário ocorre por causa dos atrasos nos repasses pela prefeitura. A gerente administrativa Elen Pereira de Oliveira declarou que a folha salarial está sendo prioridade da empresa, mas se a prefeitura não paga, eles também não conseguem honrar os compromissos.

Ainda, conforme ela, apenas pequenos serviços são realizados no local, pois o projeto precisa ser readequado. "Só não concluímos porque a prefeitura precisa fazer a readequação do projeto. Já mandamos ofício para eles, as estamos cansados de pedir. Nós fizemos uma estrutura metálica em parte do telhado e ainda não recebemos por isso. Assim como os moradores, estamos sem ter o que fazer".

O secretário Paulo Borges afirma que a primeira readequação já foi aprovada e já está sendo feita a liberação dos recursos junto a Caixa Econômica Federal.