Silval promete investigar causas que levaram à derrota de Dilma em MT

O governador reeleito Silval Barbosa (PMDB) atribui a uma série de fatores a derrota da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) em Mato Grosso, mas diz que ainda é cedo para pontuar sofre o fato. “Foi uma série de fatores que culminaram na derrota da Dilma, mas não quero jogar culpa em ninguém. Vamos mandar analisar para saber o que realmente aconteceu”, pondera o chefe do Executivo estadual, numa referência às declarações do diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, que afirmou que o excesso de burocracia da secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema) foi um dos três fatores que contribuíram para a derrota da presidente no Estado.

Mesmo vencendo as eleições presidenciais, Dilma não conseguiu conquistar a maioria dos eleitores do Estado. Ela obteve 729.747 (48,89%) contra 762.905 votos (51,11%) do candidato derrotado José Serra (PSDB), mais de 30 mil votos de diferença. O tucano comprovou a preferência que teve em Mato Grosso durante o primeiro turno, quando teve 18.843 votos a mais que a petista.

Em relação à derrota da petista em Matupá (a 696 km de Cuiabá), seu principal reduto eleitoral, Silval alega que existe um “racha” no PT municipal desde as eleições do primeiro turno quando os integrantes da sigla decidiram apoiar o empresário Mauro Mendes (PSB) que disputou sem êxito o cargo de governador. “Acredito que essa briga entre os petistas do município contribuiu muito para a perda de votos”,

Em Matupá, onde o peemedebista já foi prefeito, Dilma obteve 3.200 votos (46,20%) contra 3.778 (53,8%) do tucano José Serra. No primeiro turno Silval foi aprovado por 5.840 (82,7%) eleitores