Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Política
Quarta - 03 de Novembro de 2010 às 12:41
Por: Patrícia Sanches

    Imprimir


O chamado "grupo dos 10" da Câmara de Rondonópolis, liderado por Ananias Filho, está reunido numa chácara localizada em Itiquira e só deve sair de lá no início da tarde para eleger o republicano à presidência do Legislativo municipal. Apesar das articulações em torno do republicano serem antigas e as costuras estarem bem feitas, os parlamentares temem que alguns colegas mudem de ideia ao conversar com Mohamed Zaher ou Olímpio Alves, que são os únicos que não aderiram ao movimento.

Os dois entendem que Ananias quer ganhar a eleição no “tapetão” e Olímpio se sente traído pelo colega de partido. Ocorre que existia um pré-acordo entre os 6 vereadores do PR para que Olímpio fosse o sucessor de Hélio Pichioni. A reviravolta ocorreu depois que parlamentares ligados ao prefeito Zé do Pátio entraram na “jogada”. Cientes de que sem a ajuda do PR não conseguiriam vencer a disputa, procuraram Ananias, que preside a sigla no município, e propuseram que ele fosse a “cabeça da chapa” liderando a debandada de republicanos.

Na época, argumentaram que assim a Câmara ficaria mais unida. Após muitas conversas e com todas as articulações prontas, a exemplo do que ocorreu em Cuiabá e Várzea Grande, os vereadores resolveram antecipar a eleição de 20 de dezembro para esta quarta (3). A decisão contou com o apoio de 10 dos 12 vereadores da Casa.

Desde então, eles começaram a fechar a composição da Mesa Diretora, mas ainda há dúvida sobre quem ficará na 1ª e 2ª vice-presidência. A tendência é que um dos cargos seja destinado a Pichioni. Já o peemedebista Lourivaldo Manoel de Oliveira, o Fulô, está escalado para ser o 1º secretário, enquanto Mariúva Valentim (PMDB) deve assumir a 2ª secretaria.

Com a sacramentação da eleição da Mesa Diretora mista da Câmara de Rondonópolis, a tendência é que Pátio consiga acertar de vez os “ponteiros” com os vereadores. No início de sua gestão ele chegou a enfrentar dura oposição devido a existência de rusgas entre o PMDB e o PR do então prefeito Adilton Sachetti, que disputou sem êxito a reeleição. Posteriormente Sachetti deixou a sigla para assumir o comando da Agecopa, mas, recentemente, entregou o cargo devido incompatibilidade com os demais diretores.
 





Fonte: RD News

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/82060/visualizar/