Embora não tenha sido eleito, Eduardo Moura foi o candidato de Mato Grosso que mais gastou do próprio bolso na Eleição 2010
Suplente Eduardo Moura tirou do bolso R$ 3 mi à campanha
O atual suplente Eduardo Moura (PPS), empresário do agronegócio, mais uma vez não conseguiu se eleger deputado federal
O candidato a deputado federal que mais investiu na campanha não foi eleito. Eduardo Moura (PPS) tirou quase R$ 3 milhões (R$ 2.990.000,00) do próprio bolso, mas conseguiu ficar apenas com a primeira suplência da coligação Mato Grosso Melhor Para Você. O socialista empresário do ramo do agronegócio.
Entre os eleitos para a Câmara Federal, os deputados federais do PR Homero Pereira e Wellington Fagundes foram os que mais conseguiram recursos para a campanha. Homero conseguiu R$ 2,934 milhões e Fagundes R$ 2,916 milhões. A quantia arrecadada por eles é maior do que o total usado pelo candidato ao governo Wilson Santos (PSDB).
Logo abaixo, na lista dos eleitos que mais arrecadaram aparece o deputado Carlos Bezerra (PMDB), com um montante de R$ 2,5 milhões em recurso. O estreante na Câmara, o ex-prefeito de Sinop Nilson Leitão (PSDB) gastou R$ 1,3 milhão.
Os outros quatro eleitos gastaram menos de um milhão. Reeleito, Eliene Lima consumiu R$ 954 mil. Já o deputado estadual Ságuas Moraes (PT), que vai fazer sua estreia no Congresso, utilizou R$ 884 mil. Os números foram disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral sobre a prestação de contas final da Campanha 2010.
Diferente do companheiro de coligação Eduardo Moura, que gastou quase R$ 3 milhões, deputado federal Valtenir Pereira (PSB) se reelegeu com R$ 816 no orçamento. O ex-governador Júlio Campos, entre os eleitos, foi o que declarou menor arrecadação, R$ 616 mil.
O deputado federal Pedro Henry (PP) conseguiu R$ 2 milhões em recurso para a campanha. Porém todo o trabalho pode ter sido em vão. Ele foi barrado pela Justiça Eleitoral pela Lei da Ficha Limpa. Caso não tivesse complicação com a Justiça, seria reeleito para o quinto mandato. Ele espera julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, para tentar reverter a situação.
Outra deputada federal que não conseguiu a reeleição foi Thelma de Oliveira (PSDB). Ela arrecadou R$ 927 mil, mas não conseguiu vencer o candidato do próprio partido, Nilson Leitão, que conquistou a segunda vaga da coligação.
A senadora Serys Slhessarenko (PT) também investiu alto na campanha, com R$ 1 milhão, mas não conseguiu ser eleita. Ela queria buscar a reeleição, mas por decisão partidária, sobrou a opção de buscar a Câmara Federal. Ela conseguiu mais votos que Eliene Lima, Nilson Leitão e Júlio Campos, mas por causa da coligação, não conseguiu se eleger.
Os deputados Wellington Fagundes e Carlos Bezerra e Homero conseguiram muita ajuda em empresas privadas, em contribuição que, em média, variam R$ 50 a R$ 100 mil.
Todos os deputados tiveram a contribuição dos diretórios nacionais dos partidos. O PP investiu R$ 590 mil em Eliene e mais R$ 1,2 milhão em Pedro Henry. O deputado Valtenir Pereira também dependeu muito do partido para a eleição, com R$ 100 mil investidos no candidato mato-grossense. Já Júlio Campos investiu R$ 100 mil do próprio bolso e o restante buscou junto a empresas e pessoas físicas.
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