EUA investigam como 33 brasileiros ilegais conseguiram fazer curso de piloto
As autoridades federais dos Estados Unidos ainda tentam entender como ao menos 33 brasileiros residentes ilegalmente no país conseguiram frequentar uma escola de aviação em Boston, Massachusetts.
Após os atentados de 11 de setembro de 2001 --nos quais dois dos pilotos-suicidas realizaram treinamentos no país--, a legislação norte-americana proíbe taxativamente que imigrantes não regulares tenham aulas de voos.
Segundo noticiou o jornal "The Boston Globe", os brasileiros foram localizados separadamente nos últimos meses. Atualmente, eles aguardam o processo de deportação ao Brasil e não constituem uma ameaça terrorista, apontam as autoridades.
Além dos alunos, um instrutor do local é brasileiro, assim como o proprietário, identificado por Thiago de Jesus, que vive nos Estados Unidos há dez anos. Ambos também foram detidos.
Ao ser questionado sobre o assunto, Jesus disse que não tinha conhecimento do fato de os participantes do curso, assim como o professor, não terem visto de permanência.
Ao noticiar o caso, a publicação norte-americana levantou suspeitas sobre a qualidade dos procedimentos realizados no território. Desde 2004, o governo realiza inspeções em escolas de aviação para verificar supostos terroristas, criminosos ou imigrantes ilegais.
As autoridades, por sua vez, realizam investigações sobre o ocorrido e garantem que o controle continua sendo realizado com rigor.
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