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Internacional
Domingo - 07 de Novembro de 2010 às 06:24

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Os colégios eleitorais em Mianmar (antiga Birmânia) abriram suas portas neste domingo (horário local), para que cerca de 27,3 milhões de birmaneses com direito a voto possam escolher seus parlamentares. 

As primeiras eleições parlamentares em duas décadas em Mianmar foram canceladas por razões de segurança em 3.500 aldeias situadas em algumas zonas tribais, o que deixa sem direito a votar cerca de 2 milhões de eleitores.

Outros 600 mil birmaneses se encontram em campos de refugiados em Bangladesh, Índia e Tailândia.

A jornada eleitoral vai terminar às 16h (horário local, 7h de Brasília), momento no qual começará a apuração das cédulas.

A última vez que os eleitores de Mianmar votaram para escolher um Parlamento foi em 1990, quando a LND (Liga Nacional para a Democracia) ganhou com folga. Entretanto, os militares questionaram o resultado e anularam o pleito.

A Liga Nacional para a Democracia (LND) é o partido da ativista que recebeu o Prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi. Ele foi dissolvido este ano e funciona clandestinamente após anunciar que não participaria das eleições.

A LND critica a força legal da votação e a constituição de 2008, porque não protegem os direitos humanos e não servem para alicerçar um Estado democrático.

Suu Kyi, que cumpre prisão domiciliar desde 2003 e pode ser liberada após a votação, boicotou o processo eleitoral e pediu a abstenção de seus compatriotas.
 





Fonte: DA EFE

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