Redação do Enem foi sobre trabalho e dignidade
A redação do Enem, que costuma trazer temas atuais e exige do candidato uma análise crítica, é sempre temida por boa parte dos estudantes. Para Felipe Nunes, 18 anos, na edição deste ano, no entanto, a parte dissertativa foi "tranquila". "Eu esperava que o tema fosse relacionado a meio ambiente ou à Lei da Ficha Limpa, mas achei a proposta interessante."
Na avaliação do estudante, a prova mais difícil foi a de matemática. Segundo ele, faltou espaço para fazer os cálculos. Este ano, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) proibiu que os candidatos levassem lápis e borracha para a prova, por questões de segurança. O instituto autorizou apenas o uso de caneta esferográfica da cor preta.
Daniela Gorg, 16 anos, concorda que a falta de espaço para rascunho atrapalhou. "Não tinha espaço. Na prova de ontem, havia duas folhas para rascunho, hoje também podiam ter deixado mais."
Além da elaboração do texto e das 45 questões de matemática, hoje (7) os participantes tiveram de responder a 45 perguntas sobre linguagens e códigos. No sábado (6), as provas foram de ciências humanas e da natureza, cada uma com 45 questões.
O Instituto Inep (Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) divulgará o gabarito das provas na terça-feira (9). O resultado do exame só sai na segunda quinzena de janeiro. O caderno das provas dos dois dias será disponibilizado amanhã (8) na internet.
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