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Internacional
Domingo - 07 de Novembro de 2010 às 21:00

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Por volta de 98,5% dos crimes cometidos no México ficam impunes, segundo um estudo do Instituto Tecnológico de Monterrey divulgado neste domingo pelo jornal "Milenio".

Segundo o relatório, dos 7,48 milhões de crimes cometidos no país em 2010, apenas 1% não ficou impune, enquanto só 22% foram denunciados.

Destas denúncias, 15% foram investigadas, mas só 4% das investigações foi concluída, devido à "lentidão na maioria dos processos e ao descumprimento das leis".

O tempo médio de investigação no país é de 130 dias.

Além disso, apenas 1,5% dos criminosos são submetidos a processo penal.

O estudo se baseou nos números correspondentes ao quarto relatório do governo do presidente Felipe Calderón, apresentado em setembro, assim como outras estatísticas oficiais, e realizou o cálculo presumindo que os números mantenham a tendência.

Além disso, especifica que a reforma judicial de 2008 que incluí práticas para agilizar os processos só foi aplicada em sete dos 32 Estados do país.

ASSASSINATOS

Matéria da Folha de sábado (6) mostrou que o México deve fechar 2010 com um número recorde de assassinatos ligados ao crime organizado. Na sexta-feira, o tétrico "Executômetro", do jornal local "Reforma", superou os 10.035, em uma demonstração da escalada da violência no país sob Felipe Calderón, que assumiu em 2006.

Internamente, esses números causam preocupação não só pelos motivos óbvios mas também pelo temor de que o país substitua a Colômbia no epicentro do combate às drogas no continente, em especial aos olhos dos EUA.
 





Fonte: DA EFE

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