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Política
Segunda - 08 de Novembro de 2010 às 08:06
Por: Jonas Jozino e Rubens de Souza

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A ideia de se voltar com a cobra dos brasileiros a CPMF (Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira), o famoso imposto do cheque, que foi derrubado pelo Congresso Nacional em 2010, começa a ganhar adeptos em todo o País. Agora foi a vez o governador Silval Barbosa (PMDB) que defende a recriação do imposto que estava em vigor no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso.

Dos 27 governadores brasileiros 13 já pontuaram que são favoráveis a volta do imposto sobre cheque, a CPMF. Todos entendem que o imposto é fundamental para ser aplicado no setor de saúde. Silval Barbosa faz parte do grupo e passado o período eleitoral partiu em defesa do imposto, o que não fez durante a campanha. “Defendo que o governo federal crie um fundo específico para investimentos na saúde e pode sim ser a CPMF”, declarou o governador mato-grossense. Mas Silval Barbosa esclarece que este imposto tem de ser colocado exclusivamente para a Saúde, não podendo ser repassado nenhum centavo para outros setores como, segundo ele, acontecia na administração FHC. “Sou favorável a cobrança desde que o recurso seja aplicado somente na saúde dos Estados”, explica.

Enquanto os governadores se movimentam com suas bancadas e tentam sensibilizar os chefes políticos de outros Estados, a presidente eleita, a petista Dilma Rousseff, procura evitar que a volta do imposto seja um interesse do governo federal. Ela faz questão de afirmar que não cogitou a ideia e que esta foi lhe apresentada por um grupo de governadores e parlamentares que estão sensíveis ao problema da saúde no país. Uma atitude que mostra a passividade dos governadores, principalmente os eleitos com a base aliada da presidente.

 
 
 






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