Ministério da Educação diz que crítica da OAB causou estranheza
O Ministério da Educação divulgou nota na noite deste domingo em que diz que estranhou as declarações do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, de que a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é mais um desastre na área da Educação.
A Ordem dos Advogados do Brasil está solidária com os estudantes e com as suas famílias.
É um erro que se repete e, por isso mesmo, deve ser apurada a responsabilidade das autoridades responsáveis por mais um desastre na área da Educação, principalmente porque é de conhecimento público que o próprio MEC Ministério da Educação pressionou as universidades a adotar o Enem como avaliação para ingresso, disse Cavalcante, mais cedo.
Na nota, o MEC diz que a estranheza se deve à proximidade entre os dois órgãos, que atuam juntos na regulamentação de cursos de direito e ao fato de que quando a prova de ingresso da OAB foi cancelada, em razão de vazamento do gabarito, o MEC ter se solidarizado com a entidade.
O MEC negou ainda que tenha pressionado universidades federais a adotar o Enem como meio de ingresso de alunos nas instituições.
Veja íntegra da nota
O Ministério da Educação estranhou a postura do presidente do conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcanti, que considerou a aplicação do Enem 2010 mais um desastre na área da Educação.
A estranheza se deve a proximidade entre os dois órgãos, que atuam juntos na regulamentação de cursos de direito e ao fato de que quando a prova de ingresso da OAB foi cancelada, em razão de vazamento do gabarito, o MEC ter se solidarizado com a entidade.
O Ministério da Educação também estranhou a afirmação do presidente da OAB, segundo a qual, é do conhecimento público que o MEC tenha pressionado universidades federais a adotar o Enem.
A decisão das universidades de adoção do Enem foi tomada por seus colegiados superiores, que, ao contrário de alguns similares, são completamente imunes a pressões desta natureza.
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