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Política
Segunda - 08 de Novembro de 2010 às 13:55
Por: BRUNO GARCIA

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O desembargado Huygens Bandeira de Melo, da primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás, negou a liminar do pedido de "habeas corpus" para libertar o delegado da Polícia Civil de Mato Grosso, Arnaldo Agostinho Sottani, preso em Goiás sob suspeita de tráfico de drogas.

A ação foi proposta pelos advogados Rodrigo Lustosa Victor e Lúcio Bernardes Roquette, contratados para fazer a defesa do delegado. Os profissionais atuam em Goiânia (GO).

Sottani foi preso no último dia 25 de outubro pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Catalão (250 km a Sudeste de Goiânia-GO), coordenado pelo delegado Victor Margon. Ele estava pilotando um avião suspeito de transportar drogas. A Justiça de Goiás decretou sua prisão temporária, na semana passada.

Lúcio Bernardes informou ao MidiaNews, na semana passada, que a ação que pede a liberdade de Sottani questionou a constitucionalidade da prisão. O profissional não forneceu detalhes do caso, alegando que a questão está sob direção de seu sócio, Rodrigo Lustosa, que é especialista na área criminal. "Não entramos na questão do mérito", limitou-se.

Ao tentar contato com Rodrigo Lustosa, também na semana passada, o advogado informou, via sua secretária, que só falaria sobre o caso hoje (8).

Sindepo/MT

O presidente do Sindicato dos Delegados de Mato Grosso (Sindepo/MT), delegado Dirceu Vicente Lino, afirmou que assim que ficou sabendo da prisão de Arnaldo Sottani colocou a disposição os serviços de assistência jurídica. Entretanto, Sottani preferiu contratar advogados de Goiás.

Dirceu Lino informou que, dois dias após a prisão, o advogado Nilton Luis Ferreira da Silva, a pedido do Sindepol/MT, entrou em contato com Arnaldo Sottani. Por telefone, o delegado detido informou que não precisaria dos serviços, naquele momento. "O Sindicato continua a disposição de Arnaldo", declarou Lino.

O dirigente sindical declarou que não possuem detalhes do caso, ressaltando que estão acompanhando as informações pela imprensa. Ele, inclusive, ressaltou que o Sindepol/MT não irá se pronunciar, por falta de informações oficiais sobre o caso. Mesmo assim, avaliou que Arnaldo é: "responsável pelos próprios atos".
 






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