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Política
Quinta - 11 de Novembro de 2010 às 07:00
Por: Jean Campos

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O senador eleito, o ex-procurador da República Pedro Taques (PDT) participou ontem de uma reunião ampliada com líderes da legenda pedetista, em Brasília, que colocaram como prioridade para 2011 a defesa da reforma política e tributária. Na base do governo, Taques voltou a defender independência na atuação parlamentar. “Iremos trabalhar para fortalecer os projetos que trarão benefícios à população, mas sem submissão”, disse o senador que preferiu não fazer campanha para Dilma Rousseff (PT) no segundo turno da eleição presidencial, embora seu partido estivesse incluído no arco de aliança da candidata.

As estratégias pedetistas para o próximo ano foram traçadas pelos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Jefferson Praia (PDT-AM), senador Osmar Dias (PDT-PR), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Pedro Taques. O partido possui seis senadores e elegeu quatro para a próxima legislatura.

O partido defende a proposta de reduzir a carga tributária ao longo do tempo, vinculando os ajustes no quantitativo da carga aos progressos alcançados na diminuição dessa relação e ao crescimento do PIB, conforme a proposta do Congresso Nacional. A meta é garantir celeridade, já que a grande maioria dos parlamentares, sejam eles da situação ou oposição, sinalizam apoio à proposta.

Marcado por um histórico de combate à corrupção, o ex-procurador Pedro Taques defendeu ainda, entre os líderes de seu partido, o cumprimento de promessas de campanha como o fim da imunidade parlamentar. “Temos muito trabalho pela frente e, desde já, tenho respaldo do meu partido”, explicou o senador.

Nas frequentes viagens à Brasília, Taques tem tratado do quadro técnico de seu gabinete. O pedetista recebeu indicações do ministro mato-grossense do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.






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