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Economia
Sexta - 12 de Novembro de 2010 às 06:59

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O governo do Paraguai ofereceu nesta quinta-feira (11) em São Paulo, diante de um grupo de empresários brasileiros, um cenário favorável para investimentos estrangeiros no país, dando garantias de recursos energéticos e de capital.

"O governo assegura 100% de todo o investimento estrangeiro e vamos trabalhar também para garantir energia para qualquer tipo de indústria que queira se instalar em nosso país", comentou com jornalistas o ministro de Comércio e Indústria do Paraguai, Francisco Rivas.

O ministro liderou uma delegação do governo e de empresários paraguaios que se reuniram, nesta quinta-feira, com representantes da Fiesp (Federação de Indústrias do Estado de São Paulo).

O diretor de Energia da Fiesp, Carlos Cavalcanti, considerou que a oferta do Paraguai permite ao Brasil "manter a competitividade", que em sua opinião o país acaba perdendo por uma carga tributária alta e uma "descompensação" do sistema energético.

"O Brasil tem custos muito baixos de produção de energia, mas tem uma das tarifas mais altas do mundo para o consumidor", manifestou Cavalcanti.

O diretor paraguaio da usina hidrelétrica de Itaipu, Gustavo Codas, comemorou a Declaração dos Presidentes, assinada em julho de 2009 pelos governantes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo, do Paraguai.

"Estamos em uma nova etapa da relação bilateral, com mais condições para o investimento estrangeiro no Paraguai, e com a linha de transmissão elétrica entre Itaipu e Assunção vamos oferecer melhores condições à agricultura, pecuária e mineração para Brasil, Bolívia e Chaco paraguaio", apontou Codas.

Para o funcionário, "no Paraguai temos vantagens competitivas em termos tributários, de mão de obra, matérias-primas, logística de transporte e potencial energético", que poderão ser aproveitadas com a linha de transmissão que começou a ser construída com a colaboração do Mercosul, detalhou.

Sobre a venda da energia excedente, Codas comentou que o assunto "está nas mãos das duas chancelarias", mas acredita que seu país possa vendê-la a terceiros.
 





Fonte: DA EFE

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