Decisão do TSE pode resguardar mandato de federal de Leitão
O suplente de deputado federal pelo PSDB, William Dias, polêmico policial militar que foi expulso da corporação e que teve seu registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) sob argumento da Lei da Ficha Limpa, já que foi condenado por Tribunal do Júri, mas está recorrendo, ganhou sobrevida ontem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O relator da matéria, ministro Hamilton Carvalhido, acompanhado pelos ministros Marcelo Ribeiro e Arnaldo Versiani proveram o recurso defendido oralmente pelo advogado e ex-ministro, José Eduardo Rangel de Alckmin, e a decisão só não foi definitiva porque a ministra Cármen Lúcia pediu vistas e os ministros Marco Aurélio de Melo, Aldir Passarinho Júnior e Ricardo Lewandowski, presidente do TSE resolveram aguardar as vistas concedidas.
Mesmo não tendo sido eleito, o caso de William Dias é singular, pois seus votos, somados a Coligação Jonas Pinheiro, resguardariam a situação do eleito, Nilson Leitão (PSDB) pela mesma coligação que conseguiu eleger dois deputados federais, Júlio Campos e o próprio Nilson Leitão.
Ocorre que existem 10 candidatos com problemas, mas foram candidatos que tiveram votos que se forem contabilizados mudam os resultados eleitorais e poderiam retirar o mandato de Leitão, que com a validade dos votos de William Dias, remete a perda para o primeiro eleito de outra coligação, o deputado Ságuas Moraes (PT).
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