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Polícia
Sábado - 04 de Janeiro de 2014 às 07:03

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 A Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) deve instaurar, na próxima semana, procedimento contra os 35 adolescentes envolvidos na tentativa de confronto de gangues no Pantanal Shopping, na noite de 28 de dezembro passado. 
 
O delegado titular da DEA, Paulo Alberto de Araújo, ainda não recebeu do Plantão Metropolitano o flagrante do caso. 
 
Os envolvidos confirmaram para a Polícia Civil que haviam marcado confronto no shopping por meio das redes sociais.
 
Os adolescentes são moradores de diversos bairros de Cuiabá, como Santa Isabel e Pedregal, além do Cristo Rei, em Várzea Grande. Outros foram não para brigar, mas para assistir ao enfrentamento. 
 
O delegado disse ao MidiaNews que vai colher todas as informações a respeito da conduta de cada menor envolvido. 
 
Cabe ao Ministério Público avaliar se os pais dos adolescentes podem ser responsabilizados pela conduta dos filhos. 
 
Numa avaliação rápida da situação, o delegado Araújo comentou que a situação dos adolescentes, buscando enfrentamento e outros que foram para assistir à cena, é típico caso de jovens que têm um comportamento dentro de casa e outro totalmente contrário, quando estão longe dos olhos da família.
 
“Não me parecem que sejam criminosos, são garotos que agem por influência de colegas, que vivem essa fase de experimentações”, disse.
 
Questionado sobre se a falta de punição aos adolescentes não reforça o sentimento de impunidade, o delegado argumentou que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma lei de teor mais social do que punitivo. 
 
“Adolescentes ainda podem ser mudados. A solução não está somente na punição da infração, mas na correção do curso de uma família. Cabe aos pais corrigirem seus filhos”, explicou. 
 
Confronto
 
A confusão, segundo testemunhas, começou na praça de alimentação do Pantanal Shopping Center, na Avenida do CPA, quando um dos jovens mostrou um revólver a outro, do grupo rival. 
 
Nesse momento, aconteceu o início das agressões entre os membros das gangues. Quem passava pelo local se assustou e houve o início de uma correria. Com o tumulto, muitas lojas fecharam as portas.
 
Os seguranças conseguiram impedir que alguns dos menores jogassem cadeira para o piso inferior.
 
Durante o tumulto, algumas lojas da praça de alimentação fecharam as portas, temendo invasão e os funcionários ficaram na frente.
 
Os frequentadores do cinema escaparam pela saída de emergência.
 
A Polícia Militar usou cinco viaturas e microônibus para levar os menores para o Plantão Metropolitano. 





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