Crime organizado e imunidade estão na mira de Taques
Eleito com mais 700 mil votos para o Senado Federal, o ex-procurador da república Pedro Taques (PDT/MT) já anunciou que um de seus compromissos será o combate ao crime organizado. “Estou levantando projetos que estão arquivados na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para conhecer melhor o assunto e elaborar novas propostas”, destacou.
Durante seus oito anos de mandato, o senador eleito também pretende direcionar o foco contra a instituição da imunidade parlamentar, outro assunto considerado polêmico por envolver direitos políticos de seus futuros pares.
Quando assumir uma das 81 cadeiras do senado federal, o senador eleito Pedro Taques também encontrará antigos desafetos. Questionado sobre como será a convivência com o deputado federal Pedro Henry (PP) caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dê ganho de causa ao progressista para assumir novo mandato, Taques limitou-se a dizer que a relação “não terá nada de especial”.
Além dos temas de caráter judicial, Pedro Taques manifesta especial atenção a assuntos federativos e defende à necessidade de amplas reformas política, eleitoral e tributária. Para o pedetista, antes de marcar posição favorável ou contrária à recriação de impostos de substituam a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), é preciso discutir a reforma tributária.
“É preciso discutir, por exemplo, se o Brasil vai tributar a produção ou o consumo. Estes temas tratam de se repensar o pacto federativo”, ponderou Taques, que não esconde admiração por senadores como Cristovam Buarque (PDT/DF), Pedro Simon (PMDB/RS) e Demóstenes Torres (DEM/GO), considerados por ele expoentes da atual fase vivida pelo Senado.
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