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Política
Segunda - 15 de Novembro de 2010 às 20:12

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Um major muçulmano do Exército negou-se a testemunhar em um tribunal militar nesta segunda sobre o tiroteio do qual é acusado. Ele enfrenta 13 acusações de homicídio premeditado e outras 32 de tentativa de homicídio.

O psiquiatra do Exército Nidal Malik Hassan, 40, é acusado pelo tiroteio na base americana em Fort Hood, no Texas, em novembro de 2009, que matou 13 soldados e deixou 32 feridos.

Perguntado se tinha algo a declarar, Hassan respondeu "não", a única palavra que disse em cerca de dois minutos de sessão. A audiência começou em outubro e já ouviu as 32 pessoas feridas no tiroteio.

Hassan ouviu silenciosamente aos procedimentos em sua cadeira de rodas, após ter ficado paraplégico devido a tiros disparados por policiais civis durante o ataque.

Nas próximas semanas, o Coronel James Pohl, que preside o julgamento, deverá decidir se há provas o suficiente contra Hassan para realizar um julgamento. Especialistas acreditam que isso provavelmente deverá ocorrer, mas promotores ainda não divulgaram se irão pedir pena de morte.

Durante o tiroteio, Hasan gritou "Allahu Akbar" (Deus é Grande, em árabe), antes de abrir fogo contra um grupo de soldados que se preparavam para ir as zonas de guerra no Iraque e no Afeganistão. O médico disse querer se vingar pelo assassinato de muçulmanos e, segundo autoridades americanas, têm ligação com o clérigo radical iemenita Anwar al Awlaki, suspeito de ter ligações com o grupo extremista Al Qaeda. 






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