Reforma em hospital foi maravilhosa, mas não resolveu nada, diz Galindo

Em entrevista ao programa Cidade Indenpendente, na última sexta (12), o prefeito de Capital Chico Galindo (PTB) afirmou que um dos principais problemas da Saúde é a demanda de leitos hospitalares. Para ele, a reforma realizada no Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá (HPSMC) durante a gestão de seu antecessor, Wilson Santos (PSDB), concluída neste ano, foi maravilhosa, mas não resolveu o problema da falta de vagas para internação na unidade. “Eu quero decidir sobre o Pronto-Socorro quando discutirmos o IPTU, pois sem dinheiro não se faz nada”, destacou.

Galindo ressalta que Cuiabá, que hoje atende a demanda de todo o Estado, não tem leitos suficientes, mas não basta que a ampliação aconteça somente na Capital. “No Hospital Municipal, localizado atrás do Pronto-Socorro, eu tenho o compromisso com a população de Cuiabá, com a arrecadação do IPTU, de ampliar os leitos a partir de abril do ano que vem”, informou. A ideia é que sejam implantadas ao menos 40 vagas na UTI.

De acordo com o prefeito, para isso a prefeitura precisa “fazer a lição de casa”, pois não pode ficar contando com o apoio dos governos estadual e federal. “Se não fazemos com recursos próprios, temos que apresentar projetos, esperar a aprovação, o que demora muito. Se esperarmos o Qualisus, levaremos três anos para implantar dez novos leitos no HPSMC”, destaca.

Para planejar as ações referentes à unidade em 2011, o prefeito pediu ajuda ao Ministério Público e se reuniu, na semana passada com quatro promotores, com quem terá novos encontros entre os dias 20 e 25 deste mês. “Cada um tem sua função, mas peço ao MP que me ajude a administrar o HPSMC”, disse.

Um dos pontos que já vem sendo discutido com a instituição, segundo Galindo, é a implantação do relógio de ponto biométrico. A medida, que se tornou obrigatória, controla a presença de funcionários por meio da impressão digital. “Não são todos que querem isso, mas estamos trabalhando para que se torne realidade ainda neste ano”, explicou, ressaltando a dificuldade da medida.