Exército abre inquérito para investigar crime após Parada Gay do Rio
O Forte de Copacabana, subordinado ao Comando Militar do Leste, abriu nesta terça-feira um inquérito para investigar se houve participação de soldados nas agressões e tentativa de homicídio contra um jovem baleado na área militar após a 15ª Parada Gay do Rio de Janeiro, no domingo (14), em Copacabana (zona sul).
A vítima, um estudante de 19 anos, contou na segunda-feira (15) na 14ª DP (Leblon) ter sido humilhado e agredido por três homens no parque Garota de Ipanema, no Arpoador, pouco antes de ter sido baleado.
Ele afirmou tê-los reconhecido como militares por causa das fardas azuis que eles estariam usando --e que ele teria reconhecido do site do Exército na internet. O Exército nega, sustentando que os soldados do forte não usam fardas azuis, mas verdes.
O delegado Fernando Veloso, titular da 14ª DP, disse que solicitou ao comando do forte os nomes e as fotografias de todos os militares que estavam de plantão no domingo. Ele não descarta a possibilidade de investigar se as fardas indicadas pelo jovem seriam de PMs, que, no Rio, têm cor azul.
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