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Política
Quarta - 17 de Novembro de 2010 às 13:50

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Antes de tomar posse, a presidente eleita, Dilma Rousseff, vai se encontrar com o colega norte-americano, Barack Obama.

A reunião acontecerá na Casa Branca, em Washington, em data ainda a se definir.

Assessores de Obama confirmaram a visita do mandatário norte-americano ao Brasil no primeiro semestre de 2011.

O encontro de Dilma e Obama deve se dividir em duas etapas, que se estenderão por pouco mais de uma hora.

Na primeira, ambos estarão com assessores brasileiros e norte-americanos. Depois, os líderes discutirão sozinhos.

NA AGENDA

Os dois deverão tratar de temas que vão da crise cambial ao desenvolvimento sustentável. Os projetos do pré-sal também deverão entrar na agenda.

Assessores que preparam a reunião, em Washington, informaram ainda que preocupações dos empresários norte-americanos deverão ser conversados por Dilma e Obama.

Nos últimos meses, eles vêm perdendo espaço no Brasil para os chineses, que intensificaram investimentos no país. Já os canadenses têm sido mais beneficiados pelas exportações brasileiras.

A perda de espaço no mercado nacional acende a luz de alerta para os empresários norte-americanos. Historicamente, os Estados Unidos ocuparam o topo na lista de investidores no Brasil.

PONTE

Foi Luiz Inácio Lula da Silva quem apresentou Dilma e Obama, na semana passada, durante a Cúpula do G20 (que engloba as maiores economias mundiais), em Seul, na Coreia.

Em Washington, a presidenta eleita terá oportunidade de conversar também com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, e mais um grupo de autoridades do governo nas áreas de segurança nacional, energia e meio ambiente.

A guerra cambial é uma preocupação do Brasil. O embate, tocado principalmente por EUA e China, leva nações a desvalorizam artificialmente suas moedas para favorecer a indústria exportadora local. O efeito colateral é sentido principalmente por países emergentes, que exportam menos, por exemplo.

Dilma também deverá tratar do estímulo ao uso de energia limpa e das ações de cooperação para os países pobres, em especial, o Haiti.






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