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Tecnologia
Quarta - 17 de Novembro de 2010 às 21:25

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O Departamento de Polícia de Nova York começou a escanear a íris dos presos, uma iniciativa que deve ser aplicada em toda a cidade até dezembro e que despertou suspeitas sobre sua legalidade.

"É um procedimento não autorizado pelos estatutos e de legalidade duvidosa no melhor dos casos", assegura nesta terça-feira o advogado de Legal Aid Society Steven Banks, ao jornal "The New York Times".

Da mesma forma que ele, outros especialistas argumentam que a legislação vigente estabelece que a informação que se pode pegar dos suspeitos de terem cometido algum crime inclui impressões digitais, assim como amostras de DNA em determinados casos, embora esta última opção já tenha gerado um amplo debate.

"A ideia de que o Departamento de Polícia possa utilizar uma tecnologia totalmente nova sem nenhuma autorização legal é certamente suspeita", acrescenta Banks no jornal nova-iorquino.

Com esta iniciativa, que começou a ser aplicada esta semana, a polícia nova-iorquina pretende evitar a fuga de presos depois que chegam aos tribunais.

O programa, que conta com um orçamento de US$ 500 mil e no qual as autoridades locais trabalharam durante meses, pretende escanear a íris dos suspeitos uma vez que são detidos e depois de se apresentarem a um juiz.

Segundo dados informados pelas autoridades, por enquanto a Polícia conta com 21 dispositivos que permitem o escaneamento de íris e cada um deles custa em torno de US$ 24 mil.

A tecnologia, que já começou a ser utilizada em Manhattan, será levada, nas próximas semanas, a outros quatro grandes bairros nova-iorquinos (Brooklyn, Bronx, Staten Island e Queens).





Fonte: DA EFE

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