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Cidades
Quinta - 18 de Novembro de 2010 às 13:14
Por: Patricia Sanches e LauraNabuco

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Josinei Moreira
Alunos de escolas públicas reivindicam a manutenção do passe livre estudantil na Capital
Alunos de escolas públicas reivindicam a manutenção do passe livre estudantil na Capital

Cerca de 200 estudantes de escolas estaduais invadiram a Câmara de Cuiabá para protestar contra o possível corte do passe livre estudantil. O manifesto teve início por volta das 9 horas na praça Bispo Dom José, no centro da cidade, onde ficava instalado um terminal de ônibus. Com a pressão, os estudantes acabaram sendo autorizados a entrar no plenário para acompanhar as discussões a respeito do assunto, que volta à pauta do Legislativo depois que o presidente eleito da Câmara, vereador Júlio Pinheiro (PTB), defendeu que a regulamentação do benefício seja revista.

De acordo com a proposta do petebista, a Capital ficaria responsável apenas pela gratuidade do transporte dos alunos da rede municipal, repassando os gastos referentes aos estudantes das escolas estaduais e federais ao governador Silval Barbosa (PMDB) e ao presidente Lula, respectivamente. Pinheiro destacou que a ideia não é acabar com o passe livre, mas sim fortalecer o projeto. "Daqui a 3 anos, no máximo, a prefeitura não vai ter condições de arcar com o transporte de todos os estudantes e, aí sim, o projeto vai acabar extinto", explicou.

Os estudantes reclamam que o passe livre já é um direito garantido e não pode ser modificado. Para o aluno do cólegio estadual Liceu Cuiabano, Yuri Baralle, o fim do benefício significa um retrocesso na educação. "Se o país quer progredir tem que investir mais na educação e não tirar um direito nosso que já é garantido", reclama. Como forma de garantia, os estudantes exigiram que os vereadores assinassem um documento que prevê que o benefício não vai acabar.

Para o vereador Júlio Pinheiro, que também assinou o acordo com os alunos, o protesto pode ser usado com uma forma de pressionar o governador a aderir ao programa, que custa atualmente aos cofres do município cerca de R$ 14 milhões por ano. Apesar da regulamentação ter sido cogitada, Pinheiro resalta que até o momento ainda não existe nenhum projeto concreto sobre o assunto.
 





Fonte: RD News

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