Mato Grosso gera 476 empregos formais em outubro, informa Caged
Mato Grosso criou apenas 476 empregos formais em outubro de um total de 3.010 em todo o Centro-Oeste. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta sexta-feira (19) pelo ministro do Trabalho, Carlos Luppi.
O Distrito Federal se destacou em outubro ao criar 2.863 vagas de empregos formais. O estado do Mato Grosso do Sul respondeu pela criação de 1.822 vagas e Goiás registrou a perda de 2.151 vagas de trabalho.
Em termos relativos, Mato Grosso cresceu 0,9%, enquanto que o Distrito Federal e o Mato Grosso do Sul registraram o mesmo índice de crescimento: 0,44%. Goiás registrou índice de -0,21% no mesmo período.
De janeiro a outubro deste ano a região encravada no Planalto Central do Brasil criou 168.282 empregos celetistas. O estado de Goiás foi responsável de criação de 80.758 vagas (crescimento de 8,79%), o Mato Grosso criou 30.798 (crescimento de 6,25%), o Distrito Federal 29.804 (crescimento de 4,73%) e Mato Grosso do Sul 27.122 (crescimento de 7,00%).
Nos últimos 12 meses a Região Centro-Oeste gerou 112.871 vagas de emprego com carteira assinada, crescimento de 4,55%, menor índice em relação às demais regiões do país. Goiás contribuiu com a criação de 51.259 vagas, O Distrito Federal com 27.816, Mato Grosso do Sul com 21.091 e Mato Grosso com 12.105.
Em termos relativos o estado do centro-oeste que registrou o maior índice de crescimento do empregos formais foi Mato Groso do Sul: cresceu 5,52%, seguido pelo estado de Goiás que registrou cr4escimento de 5,40%, o Distrito Federal, 4,43% e o Mato Grosso, 2,37%.
Em nível nacional, o setor de serviços foi o que mais ampliou o mercado de trabalho formal em outubro, com a geração líquida (contratações menos demissões) de 86.207 empregos. Os serviços de comércio e administração de imóveis tiveram o melhor desempenho do setor como um todo, com a criação de 38.041 postos de trabalho. Em seguida vêm os serviços de alojamento e alimentação, com saldo de 22.652 vagas.
"O recorde mostra a pujança do mercado interno brasileiro. A economia continua aquecida e forte. Neste ritmo, com certeza alcançaremos a meta de 2,5 milhões de novos empregos criados em 2010. Com a correção das declarações atrasadas, feita na RAIS (Relação anual de Informações Sociais), certamente vamos ultrapassar este número", comentou Lupi.
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