Jaime: Silval não trata DEM como "bananinha de bolicho"
Após reunião da bancada federal com o governador Silval Barbosa (PMDB), o senador Jaime Campos (DEM) admitiu a possibilidade de fazer parte da atual administração caso não haja nenhuma objeção das demais lideranças do partido e declarou que Silval não trata a sigla democrata como “bananinha de bolicho”, numa referência à gestão Blairo Maggi (PR), com quem o parlamentar teve sérias divergências pela “falta” de espaço no governo.
O líder democrata adiantou que o chefe do Executivo o chamou para uma conversa e discutir a participação do DEM, que, no processo eleitoral deste ano, compôs o arco de aliança do candidato do PSDB ao governo, Wilson Santos, que é ex-prefeito de Cuiabá. “Se a base decidir apoiá-lo, não vejo nenhum problema”, reiterou.
Na reunião com a bancada mato-grossense no Congresso Nacional para definir a alocação das emendas federais, Jaime anunciou que pretende destinar R$ 25 milhões para a construção de dois centros de treinamento em Várzea Grande, sua base eleitoral.
Já a senadora Serys Slhessarenko (PT), que concorreu vaga na Câmara Federal neste ano, mas não conseguiu se eleger, preferiu “investir” em mobilidade urbana. “Precisamos melhorar a mobilidade urbana não só por causa da Copa, mas para resolvermos o problema do trânsito”. Na próxima quarta-feira (24) as emendas individuais já deverão estar definidas.
A deputada Thelma de Oliveira (PSDB), por sua vez, destinou uma emenda para ajudar a resolver o problema de água em Chapada dos Guimarães, tida pela tucana como prioridade pelo que representa para Mato Grosso, e outra para o projeto de inclusão digital na Baixada Cuiabana.
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