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Política
Terça - 23 de Novembro de 2010 às 10:35

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O governador reeleito Silval Barbosa (PMDB) recusou, na semana passada, o projeto de reforma administrativa elaborada pela Casa Civil. Ele defendeu a necessidade de haver um enxugamento da máquina administrativa, com a redução dos cargos de confiança. A sua idéia, segundo informações, é cortar em até 20% os chamados DAS. Esta semana, uma nova proposta será apresentada ao chefe do executivo e, se aprovada, deverá ser encaminhada na próxima semana para a apreciação da Assembléia Legislativa.

O projeto elaborado pela Casa Civil previa o desmembramento de algumas secretarias, extinção de pastas e órgãos. A estrutura de 23 secretarias seria mantida assim como o número de cargos DAS. Silval Barbosa não concordou com a proposta e mandou refazê-la, incorporando o corte dos cargos comissionados. O governador pretende discutir a composição da sua equipe, que assume, junto com ele o novo mandato, em 1º de janeiro de 2011, somente após definir a estrutura administrativa.

Está definido, por exemplo, a extinção das secretarias extraordinárias como a de Projetos Estratégicos e o MT Fomento. Está certo também o desmembramento das Setecs em Ação Social e a de Trabalho Emprego e Cidadania, da Sejusp em Segurança Pública e a de Justiça e Sistema Prisional, da Sinfra em Transportes e a de Cidades. Há também a possibilidade da Seder ser transformada em Desenvolvimento Rural e a de Agricultura Familiar.

A criação de novas secretarias, de acordo com uma fonte, não vai implicar no aumento dos gastos, porque a determinação do governador é, além de adequar a estrutura ao do governo federal, manter o número das pastas. "Não haverá aumento de nenhum centavo nos custos da máquina", garantiu. A determinação de corta dos cargos de confiança, dada por Silval Barbosa, surpreendeu os técnicos, que não trabalhavam essa h ipótese. No primeiro governo Blairo Maggi, já havia feito a redução de 20%.

Com esse novo corte, haverá, em relação ao ultimo governo Dante de Oliveira, uma redução em 40% de DAS. De em torno de 3,5 mil funcções, o Estado passará a contar com pouco mais de 2,5 mil. A partir dessa nova estrutura, é que Silval Barbosa, segundo informações, pretende discutir, com os 11 partidos que apoiaram a sua reeleição, a composição do seu segundo governo. Até o momento, ele tem ouvido os dirigentes, mas assumido poucos compromissos. Já tem gente desesperada.
 






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