Marcos Assunção fala sobre a renovação de seu contrato
Artilheiro do atual elenco do Palmeiras no ano, com dez gols marcados (mesmo número do atacante Kleber), Marcos Assunção é intocável no time titular do time paulista. No entanto, nos sete meses que o volante já passou no clube, nem sempre foi assim.
"Quando cheguei aqui, fui titular, depois fiquei no banco. Nunca desisti, sempre trabalhei. Essas coisas fazem com que a gente cresça. Tenho 34 anos mas procuro ser o primeiro nos treinos, sempre trabalhando muito pra chegar nos jogos e ter condições de estar bem, correr e fazer tudo certo. Nesses momentos difíceis eu treinei mais, até mais do que quando titular", completou.
Depois de amargar algumas rodadas no banco de reservas, e virar peça chave no time montado por Felipão, o volante falou também pela primeira vez sobre a renovação de seu contrato.
"Não depende do sucesso do time. Tento fazer o melhor nos jogos, tem que perguntar para a diretoria. Trabalho todos os dias, o time indo bem ou não. Se tudo terminar bem esse ano, a chance de renovar é muito maior, mas meu trabalho vai continuar sendo igual. Me dedico todo dia independentenmente do tamanho do contrato", disse Assunção, que tem contrato válido até junho do ano que vem.
Sobre a superação e a moral conquistada no Palmeiras, o volante destacou a influência de dois ex-companheiros da Roma: Cafu e Aldair.
"Nunca vim aqui pra falar que o treinador estava de sacanagem, dar declarações polêmicas. Sempre mostrei em campo que queria ajudar. Quando comecei tive dois exemplos fundamentais, que eram o Cafu e o Aldair. Eles, com mais de 30 anos na Roma eram os primeiros a chegar, sempre trabalhando. Talvez por isso eu seja o profissional que eu sou, jogando ou não", concluiu Assunção.
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