Jayme é acusado de perseguir um policial do Senado; democrata nega
O senador Jayme Campos (DEM) é acusado pelo policial legislativo federal Rubens de Araújo Lima de perseguição. Rubens, que trabalha no Senado a 27 anos, cita Jayme como sendo um de seus desafetos. Conforme o site Congresso Em Foco, o servidor afirma que o democrata alterou a rotina dele por meio de uma providência operacional para prejudicá-lo.
“Foi Jayme Campos um dos responsáveis por deslocar Rubens de função, criando a situação que o agente de polícia reclama ser perseguição”, diz trecho da reportagem, que fala sobre um processo administrativo, respondido por Rubens, depois que ele matou um cachorro pitbull a tiros, depois que o animal invadiu a casa dele e atacou o seu pastor alemão. Um dos problemas é que a arma utilizada foi a da Polícia do Senado.
Ele responde por abuso de poder e desvio de conduta, mas afirma que o caso está sendo usado como desculpa para que ele seja perseguido. Ainda conforme Rubens, ele foi um dos idealizadores do atual sistema de segurança do Senado, por isso, o diretor da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, estaria o perseguindo por ter medo de perder seu cargo. Rubens acusa Pedro ainda de tê-lo ameaçado de morte, de cometer rasura em documento oficial para prejuízo de terceiros (improbidade administrativa), falsa acusação formal, calúnia e difamação.
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Por meio da assessoria, o democrata ponderou que jamais perseguiu o policial legislativo e que, na verdade, ele teria apenas remanejado de “ponto” de segurança, após uma reclamação feita por funcionários do gabinete de Jayme e não pelo senador, que sequer sabia do fato. A mudança teria sido necessária porque na frente do gabinete do democrata não haveria a estrutura necessária para o segurança. Os funcionários, inclusive, foram arrolados como testemunha no procedimento administrativo que Rubens responde.
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